Crime de estupro

MP oferece mais 5 denúncias contra médico acusado de estuprar pacientes em Goiás

Ao todo, 51 vítimas denunciaram ter sofrido abusos dentro do consultório do médico

As primeiras denúncias contra o médico que levaram à primeira prisão dele em Goiás surgiram em Anápolis, em setembro deste anoAs primeiras denúncias contra o médico que levaram à primeira prisão dele em Goiás surgiram em Anápolis, em setembro deste ano - Foto: Divulgação / Polícia Civil

O ginecologista Nicodemos Junior Estanislau Morais, de 41 anos, foi novamente denunciado por crimes sexuais. Nesta terça-feira, o Ministério Público de Goiás (MPGO) o acusou de ter cometido abusos contra 42 vítimas. Os promotores que atuam no caso também pediram prisão do suspeito.

De acordo com o MPGO, do total de vítimas, 39 sofreram estupro. As outras 3 mulheres foram vítimas de violação sexual.

Os promotores fizeram a denúncia com base nos relatos de todas as mulheres que noticiaram os abusos na Delegacia da Mulher de Anápolis. Ao todo, 51 vítimas denunciaram ter sofrido abusos dentro do consultório do médico.

O MPGO ouviu novamente 38 delas. E em seis casos os promotores concluíram que não houve crime e pediram o arquivamento das investigações.

Os promotores estimam que, caso condenado em todos os processos, o médico seja condenado a mais de 300 anos de prisão.

Além do pedido de prisão do médico, o MPGO também requereu o bloqueio de bens e valores do ginecologista em R$ 100 mil para cada vítima, a fim de assegurar futuro ressarcimento pelos prejuízos morais causados às mulheres.

As primeiras denúncias contra o médico que levaram à primeira prisão dele em Goiás surgiram em Anápolis. A delegada Isabela Joy, responsável pelas investigações, deteve Nicodemos em 29 de setembro. Depois da divulgação dos casos, mais de 50 mulheres registraram ocorrência.

O médico foi solto em 4 de outubro por decisão da Justiça e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. No entanto, mais vítimas de Abadiânia registraram ocorrência e ele foi preso novamente quatro dias depois.

O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) interditou o registro do ginecologista por seis meses, podendo ser prorrogado por igual período. Desta forma, ele fica impedido de exercer a profissão no país.

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