Ativistas exigem que Miami volte a ser santuário para imigrantes
Cerca de 20 pessoas, de várias organizações, protestaram nesta sexta-feira diante da prefeitura com cartazes que diziam "Giménez não seja como Trump"
Ativistas de direitos humanos exigiram do prefeito de Miami-Dade, Carlos Giménez, que devolva ao condado o status de "santuário" para os imigrantes em situação ilegal, depois que o político decidiu obedecer as ordens de Donald Trump no tema.
Cerca de 20 pessoas, de várias organizações, protestaram nesta sexta-feira (27) diante da prefeitura com cartazes que diziam "Giménez não seja como Trump" e "Estamos aqui para ficar", enquanto cantavam "Aqui estamos e não vamos embora e, se nos tirarem daqui, nós voltamos".
Várias organizações de direitos humanos e de defesa dos imigrantes também levantaram a voz."É vergonhoso que o prefeito Giménez se una a essa onda de ataques racistas que estão causando pânico entre as pessoas", disse a ativista María Bilbao, da United Families.
A ONG United We Dream está reunindo assinaturas em uma página on-line para forçar o prefeito a "resistir a Trump e às suas políticas anti-imigrantes, que destruirão famílias e prejudicarão nossa economia".
Na quinta-feira, o prefeito de Miami-Dade, Carlos Giménez, ordenou aos presídios locais que mantenham sob custódia os imigrantes em situação clandestina, se o governo federal solicitar. O objetivo é limpar sua reputação de "cidade santuário" e não pôr em risco o ingresso de recursos federais.
Após a ordem executiva assinada por Trump na quarta, cerca de 300 "cidades santuário" correm o risco de ficar sem fundos do governo federal.