Exército dos EUA afirma que matou 52 islamitas somalis em ataque aéreo
O Pentágono aumentou o número de ataques na Somália nos últimos anos, em parte porque o presidente Donald Trump suavizou as condições de ataque
Forças americanas bombardearam, neste sábado, um grupo de rebeldes do grupo islamita Al-Shabaab que tinha atacado anteriormente uma base do exército somali, com um balanço de 52 jihadistas mortos, indicou um comunicado do comando militar dos EUA na África. O bombardeio foi "em resposta a um ataque por parte de um grande grupo de milicianos do Al-Shabaab, que tinha atacado uma base do exército nacional somali. Na incursão aérea 52 combatentes ficaram mortos", destacou o comunicado.
O ataque jihadista foi feito contra a base militar de Bulogagdud, em Jubaland, "com armas pesadas e explosivos", informou à AFP um oficial somali, Mohamed Abdikarin. "As forças somalis resistiram ao inimigo até que tiveram que abandonar a base", acrescentou.
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Posteriormente, o exército retomou o quartel. "Seis soldados morreram durante o ataque e outros dois morreram ao ser detonado um veículo-bomba quando as forças retomaram o controle da base", explicou. "Os combatentes do Al-Shabaab se apoderaram da base e saquearam tudo. Colocaram fogo nos depósitos de armas e se apoderaram de um veículo militar, mas dois helicópteros realizaram bombardeios durante o ataque", afirmou um líder local, Hassan Rashid, à AFP.
O Pentágono aumentou o número de ataques na Somália nos últimos anos, em parte porque o presidente Donald Trump suavizou as condições de ataque. Outra testemunha, Suleyman Isse, de uma aldeia vizinha, afirmou que as forças somalis puderam se reagrupar e com a ajuda de reforços de Kismayo, recuperaram o controle da base. O grupo Al-Shabaab afirmou que matou 42 soldados no ataque.
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