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Extremista belga-marroquino é ligado a atentados em Bruxelas e Paris

Autoridades francesas acreditavam que o único sobrevivente dentre os suspeitos de organizar os ataques de Paris era Salah Abdeslam

Local do atentado contra o Bataclan, em ParisLocal do atentado contra o Bataclan, em Paris - Foto: Georgina Coupe/Number 10

As autoridades da França identificaram nesta terça-feira (8) o extremista Oussama Atar, de nacionalidade belga-marroquina, como suspeito de ter organizado, da Síria, os atentados terroristas em Bruxelas, em março, e em Paris, em novembro do ano passado.

Atar, 32, supostamente é membro da facção radical Estado Islâmico (EI) e era relacionado aos ataque a bombas em Bruxelas, e agora investigadores franceses o vincularam ao massacre em Paris.

"Ele é o único coordenador na Síria a ter sido identificado até o momento", disse uma fonte da investigação, segundo a agência de notícias AFP.

Até agora, as autoridades francesas acreditavam que o único sobrevivente dentre os suspeitos de organizar os ataques de Paris era Salah Abdeslam, residente na Bélgica. Atualmente, ele está preso na França.

Os ataques terroristas, organizados pelo EI, deixaram 32 mortos em Bruxelas e 130 em Paris.

Alemanha

As autoridades da Alemanha detiveram nesta terça cinco homens suspeitos de ajudar o EI no país, recrutando combatentes e oferecendo suporte financeiro e logístico.

As prisões foram realizadas em operações nos Estados de Renânia do Norte-Vestfália e Baixa Saxônia.

"Este é um importante golpe contra o cenário extremista na Alemanha", declarou o ministro da Justiça, Heiko Maas.

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