Giuliani é favorito para a diplomacia do EUA
Ex-prefeito de Nova York, famoso pela política de "tolerância zero", pode ser secretário de Estado do Governo Trump
"O nome de Giuliani foi citado seriamente para o cargo de secretário de Estado, função para o qual está qualificado e um trabalho que faria realmente bem", declarou ao canal Fox News a diretora de campanha de Trump, Kellyanne Conway, envolvida no processo de formação da nova equipe de governo.
Integrante do círculo mais íntimo do magnata republicano, Giuliani já havia sido citado como possível candidato a chefiar o Departamento de Justiça, embora o ex-prefeito tenha afirmado que não ocupará este cargo. Giuliani, 72, comandou Nova York de 1994 a 2001, deixando a prefeitura pouco antes dos atentados do 11 de Setembro. Antes, como procurador antimáfia, conseguiu reduzir o índice de criminalidade na cidade. Sua política de "tolerância zero" serviu de modelo para o mundo. O ex-embaixador nas Nações Unidas John Bolton também está cotado para o cargo. "John seria uma boa escolha", disse Giuliani em um fórum organizado pelo "The Wall Street Journal". Mas quando perguntado se haveria alguém melhor para comandar o Departamento de Estado, respondeu: "Talvez eu, não sei."
Outro nome cotado para ocupar postos no novo governo americano é o do senador pelo Alabama Jeff Sessions, que apoiou Trump desde o começo. Ele poderia se tornar procurador-geral, secretário de Defesa ou chefe do Departamento de Segurança Interna. Sessions é um firme defensor das restrições à imigração.
Obama
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertou para o perigo do "nacionalismo bruto", após o Brexit e a vitória de Donald Trump, nos EUA, e antes de várias eleições agendadas na Europa. "Teremos que vigiar o aumento de uma espécie de nacionalismo bruto ou de identidade étnica ou de tribalismo que se constrói ao redor de um 'nós e eles'", disse Obama em Atenas, onde iniciou sua última viagem ao exterior.