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Governo adia diálogo com o ELN
Odín Sánchez, político do departamento de Chocó, é mantido como refém pelos rebeldes desde abril
O governo da Colômbia decidiu adiar a instalação de diálogos de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN), prevista para a quinta (27), em Quito, no Equador, até ter “certeza” da libertação de um ex-congressista em poder dessa guerrilha.
“Vamos esperar para ver. Não podemos antecipar nada. Instalaremos quando tivermos certeza de que Odín Sánchez está são e salvo, libertado pelo Exército de Libertação Nacional (ELN)”, reiterou o ministro do Interior, Juan Fernando Cristo, enfatizando que essa “decisão” foi tomada pelo presidente Juan Manoel Santos.
Odín Sánchez, político do departamento de Chocó, é mantido como refém pelos rebeldes desde abril. Os negociadores de paz do governo com o ELN “não viajaram nem viajarão (a Quito) até que se tenha certeza” da entrega de Sánchez, completou.
Reação
O ELN reagiu declarando que não concorda com a decisão do governo de adiar as negociações de paz em Quito. “Não compartilhamos a suspensão da instalação da mesa”.
Em mensagem no Twitter, o Exército de Libertação Nacional (ELN) afirmou que “há um mal-entendido” com o governo, que está sendo contornado, e agradeceu o “esforço e apoio” das delegações sociais presentes em Quito para apoiar o processo de paz.
“Estamos tentando reprogramar a instalação da mesa para os próximos dias”, declarou o comandante Pablo Beltrán, chefe negociador do ELN, em outra mensagem no Twitter.
Em meio à polêmica, a operação para libertar Odín Sánchez “começou” com a participação de um organismo humanitário e da Igreja Católica, anunciou o chefe negociador do governo com os rebeldes.
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