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Guaidó e Duque apelam a militares venezuelanos

Quatro militares fieis a Maduro teriam desertado as Forças Armadas. Presidente da Colômbia, e Juan Guaidó, que se declara presidente interino da Venezuela, pede que militares "fiquem do lado certo"

Juan Guiadó, presidente auto proclamadoJuan Guiadó, presidente auto proclamado - Foto: Yuri Cortez / AFP

Em pronunciamento conjunto na fronteira da Colômbia com a Venezuela, o presidente colombiano, Ivan Duque, e o autoproclamando presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, apelaram às Forças Armadas venezuelanas, fieis a Nicolás Maduro, para que desertem e “fiquem do lado certo da história”.

Pouco depois do pronunciamento, dez caminhões com ajuda humanitária se dirigiram para a fronteira da Colômbia com o objetivo de atravessá-la. Imagens de TV a partir de Ureña, no lado venezuelano, mostram os militares dispersando manifestantes com gás lacrimogêneo e uso da força.

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A partir de Cúcuta, no lado colombiano da fronteira, onde disse ter chegado ontem(22) com o auxílio de militares, Guaidó comemorou neste sábado a deserção de quatro soldados venezuelanos. Três militares atravessaram a Ponte Internacional Simón Bolívar em dois tanques e entregaram-se aos militares da Colômbia. Um quarto militar atravessou a Ponte Santander que liga Ureña (Venezuela) a El Escobal.

“Um apelo muito claro às Forças Armadas. Bem-vindos ao lado certo da história. Bem-vindos os militares que hoje estão do lado da Constituição. Há uma amostra clara de hoje com esses quatro soldados que as anistias e as garantias são um fato para todos esses militares que estão dispostos a receber e a ajudar a Venezuela e a respeitar a nossa Constituição”, disse Guaidó.

Guaidó também pediu aos chavistas de toda Venezuela para “se reencontrar” com o restante do país e ajudem a entrada de toneladas de itens de ajuda humanitária no país.

“Pedimos para as Forças Armadas da Venezuela que se posicionem do lado correto da história e recebam a seus irmãos que estão levando ajuda humanitária para atender ao povo da Venezuela”, disse o presidente da Colômbia, Ivan Duque.

*Com informações de agência pública de notícias portuguesa RTP

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