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ONG síria denuncia dezenas de casos asfixia em Ghuta Oriental

Funcionários de um hospital da região afirmaram que trataram pelo menos 29 pacientes que apresentavam sintomas de exposição a gás de cloro

Crianças recebem tratamento para dificuldades respiratórias após ataques na Guta OrientalCrianças recebem tratamento para dificuldades respiratórias após ataques na Guta Oriental - Foto: Ammar Suleiman / AFP

Dezenas de casos de asfixia foram diagnosticados após os bombardeios aéreos do regime sírio e de sua aliada Rússia no reduto rebelde de Ghuta Oriental, anunciou nesta quinta-feira (08) a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), enquanto médicos citaram um possível ataque químico.

Na quarta-feira (07) à noite, pelo menos 60 pessoas sofreram dificuldades respiratórias nas localidades de Saqba e Hamouria, após os bombardeios, informou o OSDH. De acordo com a ONG, os bombardeios foram realizados pelas aviações do regime sírio e da Rússia, aliada de Damasco, que negou bombardear Ghuta Oriental.

Funcionários de um hospital da região afirmaram que trataram pelo menos 29 pacientes que apresentavam sintomas de exposição a gás de cloro, informou a Sociedade Médica Sírio-Americana (SAMS), uma ONG que apoia os centros médicos da Síria.

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Mais de 900 civis morreram em Ghuta Oriental desde o início, em 18 de fevereiro, da violenta ofensiva do governo sírio contra o reduto rebelde, que fica nas proximidades de Damasco.

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