Trump: Fidel Castro foi um "ditador brutal" que oprimiu seu povo
O presidente eleito dos EUA não fez qualquer menção a suas ameaças de reverter a histórica reaproximação realizada pelos dois países sob a presidência de Barack Obama
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, referiu-se neste sábado (26) a Fidel Castro como "um ditador brutal que oprimiu seu povo por seis décadas", em reação à morte do líder cubano na véspera, em Cuba. Fidel faleceu aos 90 anos na noite de sexta-feira após desafiar os Estados Unidos por mais de meio século à frente de um regime que governou com mão de ferro.
Leia mais:
» Temer, Dilma e Lula lamentam morte de Fidel Castro
»Em Cuba, população se divide entre festa e lamento pela morte de Fidel
»O futuro incerto da ilha revolucionária ante a morte de Fidel
»Cuba declara nove dias de luto pela morte de Fidel Castro
»Veja a repercussão da morte do ditador cubano Fidel Castro
»Miami festeja a morte de Fidel e proclama uma "Cuba livre"
»Confira as principais datas da vida do ex-presidente cubano Fidel Castro
»Presidentes latino-americanos lamentam a morte de Fidel
»Fidel Castro morre em Cuba aos 90 anos
"Embora as tragédias, as mortes e a dor provocadas por Fidel Castro não possam ser apagadas, nossa administração fará tudo o possível para assegurar que os cubanos possam finalmente começar seu caminho rumo à prosperidade e à liberdade que tanto merece", declarou Trump em um comunicado.
O presidente eleito não fez qualquer menção a suas ameaças prévias de reverter a histórica reaproximação realizada pelos dois países sob a presidência de Barack Obama.
Fiel à retórica usada em sua campanha eleitoral, Trump destacou que "o legado de Fidel Castro é o dos pelotões de fuzilamento, roubo, sofrimento inimaginável, pobreza e a negação aos direitos humanos fundamentais".