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Netanyahu é atendido em Hospital perto de Tel Aviv após passar mal

Segundo a imprensa israelense, o primeiro-ministro de Israel passa por exames, mas está em boas condições de saúde

Benjamin NetanyahuBenjamin Netanyahu - Foto: RONALDO SCHEMIDT / AFP

O primeiro-ministro Israelense, Benjamin Netanyahu, foi atendido no setor de emergência de um hospital, perto de Tel Aviv, neste sábado, após passar mal em sua residência na cidade costeira de Caesarea. De acordo com o jornal Times of Israel, o premier está em boas condições e passando por exames médicos.

A agência de notícias Reuters publicou que o gabinete do primeiro-ministro confirmou que ele está sendo examinado no Hospital Sheba, na cidade de Tel Hashomer, perto de Tel Aviv e que está em boas condições.

O jornal Haaretz diz que há informações de que Netanyahu desmaiou, mas chegou consciente ao hospital, para onde foi levado em um carro.

Veículos de imprensa do país noticiaram que Netanyahu, de 73 anos, foi levado consciente ao hospital e que já havia reclamado de não se sentir bem. O Times of Israel diz ainda que o premier caminha sem precisar de ajuda e que a rede de TV canal 12 informou que Netanyahu chegou a reclamar de dores no peito. Ouvido pelo canal 12, o médico pessoal do premier israelense, Tzvi Berkovitz, disse que a saúde dele está "boa e estável", segundo o jornal.

Em outubro, Netanyahu passou uma noite em observação em um hospital de Jerusalém, após passar mal durante uma cerimônia em uma sinagoga.

Tensão social
Netanyahu, que é primeiro-ministro pela terceira vez em Israel, enfrenta o momento mais frágil de sua carreira política. No início da semana, o país viveu mais um dia de revolta nas ruas depois que a coalizão encabeçada por ele — a mais voltada para a extrema direita da história israelense — voltou a avançar com a aprovação da polêmica reforma judicial, que estava paralisada havia três meses.

O controverso projeto de lei foi aprovado em primeira votação por 64 a 56, com endosso de todos os membros da base governista e o rechaço unânime de opositores. O texto agora voltará à Comissão de Constituição, Lei e Justiça da Knesset (Parlamento), onde será preparado para sua segunda e terceira leituras, mas o governo pretende transformá-lo em lei antes que o Parlamento interrompa o recesso de verão no final deste mês.

Netanyahu, que enfrenta processos judiciais por corrupção, é acusado pelos críticos e pela oposição de legislar em causa própria ameaçando a separação entre os poderes e a própria democracia israelense. Por outro lado, tenta se equilibrar em uma coalizão que inclui a ultradireita, que sonha com a reforma do Judiciário e com o avanço dos assentamentos israelenses em territórios palestinos na Cisjordânia.

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