Coronavírus

'Não há tendência clara de aumento de casos ou de segunda onda', reafirma Longo

'No plano de convivência, é normal haver flutuações de casos", disse o secretário de Saúde de Pernambuco

André Longo, secretário estadual de SaúdeAndré Longo, secretário estadual de Saúde - Foto: Ashlley Melo/SEI

Pernambuco registrou um aumento da procura por serviços privados de saúde no que diz respeito a casos suspeitos da Covid-19. A situação foi relatada por representantes das unidades hospitalares em reunião com o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, na última terça-feria (27). Contudo, em entrevista coletiva remotanesta quinta-feira (29), Longo informou que os dados da Covid-19 são analisados como um todo. 

“Durante o processo de convivência, flutuações podem acontecer porque o vírus continua circulando de forma sustentada no Estado. Mas, até agora, essas oscilações estão dentro de um patamar de controle, sem tendência clara de aumento ou de uma segunda onda", reaafirmou o secretário de Saúde.

Segundo Longo, a decisão sobre a retomada de setores e as ações do governo não se baseiam em uma semana. "A gente não toma decisão baseada numa semana, fazemos uma evolução da pandemia vendo efetivamente a tendência. Estamos observando atentamente essa maior procura no setor privado", ressaltou.

"Dessa forma, não podemos tomar medidas pela impressão de apenas uma semana. Precisamos ter a configuração de tendência em períodos maiores. Também nunca analisamos um número de forma isolada, pois temos um conjunto de indicadores que são avaliados para que possamos melhor compreender a evolução da doença”, explicou o secretário. 

Pernambuco, que já chegou a ter 1.300 leitos de terapia intensiva (UTI) no período de maior pico, hoje trabalha com 785 leitos de UTI para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

De acordo com o secretário, a desmobilização, fechamento e bloqueio de leitos foi reflexo da diminuição de casos no Estado, e as taxas de ocupação não indicam a necessidade de retomada da abertura desses leitos.

"Alguns leitos foram desmobilizados, de forma que podem rapidamente serem colocados em atividade. Mas, neste momento, os indicadores de taxa de ocupação, o número de pacientes internados, não apontam essa necessidade", informou. 

A ocupação hospitalar em casos de Covid-19 em Pernambuco está, de acordo com o boletim epidemiológico dessa quinta-feira (29), em 75% para UTI e 50% para enfermarias. São 933 leitos de enfermaria, destinados a casos leves, na rede pública de saúde de Pernambuco.  

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