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O grito de Grafite

A vice-lanterna, com 23 pontos, obriga o time ao que seria uma façanha: vencer sete dos nove jogos que restam na competição.

As Viúvas As Viúvas  - Foto: Divulgação

Vem de Grafite o grito de revolta pelo fracasso do Santa Cruz na Série A. Ele aponta a falta de planejamento como causa da derrocada no Brasileiro. A vice-lanterna, com 23 pontos, obriga o time ao que seria uma façanha: vencer sete dos nove jogos que restam na competição. Basta dizer que em 29 rodadas, o clube somou apenas seis vitórias.

Impossível? Não. Improvável, sim.

O atacante tricolor deve ter suas razões para fazer a crítica. Mas não acho que seja a hora de condenar a diretoria do clube. Essa é a mesma diretoria que assumiu quando o time estava na Série D e o levou à Série A num período de cinco anos. Houve mais acertos do que erros nessa trajetória.

Cair para a Série A não é o fim do mundo. Em 2006, ou seja, há dez anos, o Santa também caiu. E ali iniciou uma fase de retrocessos que o levou à Quarta Divisão. Agora não é o caso. Podemos ver um clube melhor estruturado, que se não tem músculos suficientes para se segurar na divisão de elite, tem condições de reagir na Segunda Divisão para ganhar mais corpo e, aí sim, voltar mais forte para a elite nacional.

Que os erros registrados nesta campanha sejam observados e que sirvam de lição para os próximos capítulos da história tricolor, tão cheia de altos e baixos, mas que aponta para uma certeza: o Santa Cruz sempre reage e volta ao seu lugar de grande clube.

Embalo

Enquanto o Santa Cruz sofre na divisão principal, o Náutico acelera em busca da classificação para a Série A. Ganhar cinco partidas consecutivas não é coisa de amador. O time alvirrubro embalou sob o comando de Givanildo Oliveira e tem contra o Ceará, sábado, um jogo para consolidar sua condição de candidatíssimo à vaga na elite nacional em 2017. Depois do que a equipe fez nesses últimos jogos não dá mais para duvidar. A chegada de Marco Antônio parece ter sido o ponto de partida da reação. A cada partida, ele aparece ora dando uma assistência milimétrica, como fez para o gol de Bergson, primeiro na vitória sobre o Brasil/RS, sexta-feira, ou então ele mesmo resolve, como com o gol de falta marcado no Bragantino na semana passada.

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