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Obra de casa de shows expõe problemas em Ipojuca
CPRH paralisou a construção e intimou a Luan Promoções & Eventos a apresentar documentação sob pena de multa e embargo total.
A supressão de 30 mil m² de mangue em área da praia de Porto de Galinhas (Ipojuca) para dar lugar à casa de shows Arena Fest Verão Porto causou repercussão negativa entre ONGs e movimentos ambientais. Especialistas apontam que o fato de um empreendimento desse porte chegar à região só evidencia a urgência de se criar um plano diretor para a área. Por se tratar de local frágil e litorâneo, eles chamam a atenção para que a gestão municipal elabore diretrizes de uso e ocupação do solo tendo como principal respaldo a pressão turística que sofre o município.
Conforme a Folha de Pernambuco publicou na terça-feira (8), a CPRH paralisou a construção e intimou a Luan Promoções & Eventos a apresentar documentação sob pena de multa e embargo total. Já o Ministério Público de Pernambuco, por meio da Promotoria de Meio Ambiente de Ipojuca, instaurou inquérito civil para apurar se houve crime ambiental.
“Ipojuca não tem coleta de esgoto. Será que teve estudo para se ter uma noção do impacto que esse empreendimento irá causar? Para suprimir mangue, que é APP (Área de Preservação Permanente), deve ser de interesse social”, observa o professor do Departamento de Botânica da UFPE Felipe Melo.
O mau cheiro, a falta de rede de coleta de esgoto e o inchaço imobiliário são reflexos da falta de plano diretor, segundo o diretor-presidente do Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste, Severino Ribeiro. “Está na hora de repensar e ver se é mais importante ter uma arena de shows ou uma cidade saneada, acessível e que mantenha sua beleza natural”, salienta.
Robson Calazans, engenheiro ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de Ipojuca, contesta a versão. “Esse espaço é, de acordo com plano diretor, área propícia para receber empreendimentos. É espaço privado. O mangue está a 500 metros da arena." Ele ressalta que a empresa responsável pelas obras está com as licenças ambientais em dia e que o espaço será doado ao município para virar estacionamento de carros.
Conforme a Folha de Pernambuco publicou na terça-feira (8), a CPRH paralisou a construção e intimou a Luan Promoções & Eventos a apresentar documentação sob pena de multa e embargo total. Já o Ministério Público de Pernambuco, por meio da Promotoria de Meio Ambiente de Ipojuca, instaurou inquérito civil para apurar se houve crime ambiental.
“Ipojuca não tem coleta de esgoto. Será que teve estudo para se ter uma noção do impacto que esse empreendimento irá causar? Para suprimir mangue, que é APP (Área de Preservação Permanente), deve ser de interesse social”, observa o professor do Departamento de Botânica da UFPE Felipe Melo.
O mau cheiro, a falta de rede de coleta de esgoto e o inchaço imobiliário são reflexos da falta de plano diretor, segundo o diretor-presidente do Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste, Severino Ribeiro. “Está na hora de repensar e ver se é mais importante ter uma arena de shows ou uma cidade saneada, acessível e que mantenha sua beleza natural”, salienta.
Robson Calazans, engenheiro ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de Ipojuca, contesta a versão. “Esse espaço é, de acordo com plano diretor, área propícia para receber empreendimentos. É espaço privado. O mangue está a 500 metros da arena." Ele ressalta que a empresa responsável pelas obras está com as licenças ambientais em dia e que o espaço será doado ao município para virar estacionamento de carros.