Olinda investiga mais um caso de intoxicação por metanol no município
Mulher de 45 anos teria ingerido vodca em um bar da orla da cidade
A Secretaria de Saúde de Olinda confirmou, na manhã deste sábado (4), que investiga mais um caso de intoxicação por metanol no município. Já são oito espalhados pelo estado de Pernambuco.
Uma mulher de 45 anos teria ingerido uma caipirinha, com uso de vodca, em um bar da orla da cidade, apresentando cefaleia e visão turva. Ela reside do bairro de Rio Doce e se recupera em casa.
“Ela apresentou dor abdominal, visão turva, uma dor de cabeça intensa, mas está bem. Ontem (sexta-feira), ela ainda esteve um pouco nauseada, mas tem sido acompanhada por nossas equipes do Programa Saúde na Família”, contou a secretária de saúde de Olinda, Ana Callou.
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Ainda segundo o município, a Secretaria de Saúde já esteve no bar recolhendo os produtos alterados para testagem.
Este é o segundo caso de intoxicação em Olinda. Anteriormente, uma mulher de 35 anos também passou mal após a ingestão de vodca. Ela teve sequelas oculares, chegou a procurar uma unidade oftalmológica, mas também se recupera em sua residência, no bairro de Jardim Fragoso.
Fiscalização
Na manhã deste sábado (4), a Vigilância Sanitária de Olinda dá início à fiscalização a bares da orla e do sítio histórico da cidade.
Outros casos investigados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE):
Celso da Silva, de 43 anos, de Lajedo, com entrada no Hospital Mestre Vitalino (HMV), de Caruaru, e morreu no dia 9 do mesmo mês;
Marcelo dos Santos Calado, de 32 anos, morador de Lajedo, deu entrada no HMV no dia 4 de setembro e recebeu alta no dia 23 do mesmo mês, com sequela perda da visão;
Ronaldo de Lima Melo, de 30 anos, residente de João Alfredo, internado no dia 26 de setembro também HMV e com morte confirmada na terça-feira (30);
Uma mulher,de 35 anos, de nome ainda não divulgado, moradora de Olinda, que procurou atendimento médico em 29 de setembro, três dias após ter bebido vodca e apresentar sintomas com náuseas, episódios de vômito, dor de cabeça e visão turva. Ela apresentou evolução para sequelas oculares;
Uma mulher de 26 anos, de nome não divulgado, moradora de São Paulo, que está internada em Ipojuca;
Uma mulher de 33 anos, também de nome não divulgado, que mora em Cedro.

