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Onde está a criatividade?

Sem tecnologias criativas, o destino humano será menor, e mais pobre do que pode ser

Renata GusmãoRenata Gusmão - Foto: Gleyson Ramos/divulgação

A publicitária Renata Gusmão, fundadora e diretora da Black.Ninja,  é a convidada desta quarta-feira (7) da coluna Sucesso, uma parceria do Portal FolhaPE com o Sucesso.site, de Felipe, Eduarda e Camila Haeckel.

Um dos maiores desafios para os publicitários de nossa época é identificar, estimular e manter o talento criativo. Sabendo que não há mapas do tesouro, nem receita de bolo que garanta o resultado diferenciado e peculiar da criatividade, o que vale é manter a antena ligada. Porque a natureza da publicidade é reunir talentos, e os talentos de hoje podem mandar seus insights de qualquer parte do mundo.

Com a tecnologia que temos, concentrar a criatividade num só lugar, no mesmo ambiente físico, não é mais necessário – e em alguns casos, nem é recomendável. A propaganda mudou. E vai mudar mais nos próximos anos, com a transformação digital tomando conta da vida das pessoas e da rotina das instituições. Com a mudança, precisamos estar antenados para compreender a nova realidade, que não é tão nova assim. Mas continua a se mostrar de tal maneira diversa do que era há tão pouco tempo que pede, sem demora, reposicionamentos, revisões e novos encaixes.

As conexões que despertam o brilho inconfundível da criatividade dependem da disposição para mudar. Sem que se perca, no caminho, a direção do espírito. A intenção da semente. A força da raiz. No disputado mercado criativo, ganha quem consegue mudar sem se perder. Sair do ambiente de conforto inercial sem abandonar o conforto do ambiente criativo: da inércia à ação, é preciso criação.

A Black.Ninja acredita na criação de todo momento. Na potência criativa da mudança estratégica. Somos uma agência de comunicação que se apresenta como casa de criatividade. Mais do que um portfolio de cases, queremos construir um hub de cases. Um lugar livre de coordenadas espaciais, definido por coordenadas de tempo, inovação e sucesso. As três dimensões que nos interessam, complementadas com a dimensão da criatividade.

Renata Gusmão

Renata Gusmão - Crédito: Gleyson Ramos/divulgação

O hub da Black.Ninja dispõe de dois portos físicos para o embarque-desembarque da imaginação. O primeiro está no Recife, onde tudo começou. O segundo, em Miami, nos Estados Unidos, onde tudo está começando. São pontos de contato para a convivência interpessoal. E pontos de partida e chegada para as relações digitais, que se formam e se estendem a outros pontos por toda a extensão da Terra. Se a criatividade é planetária, devemos saber onde encontrá-la, para tirar o melhor proveito dela.

O mundo gira à velocidade do instante. Acompanhar tudo o que acontece é utópico. Antecipar tendências, ou estar na crista das boas ondas, não é utopia. Esse é o modo on do espírito criativo. Rápido. Lúcido. Instigador. Provocante. Pronto para surpreender com simplicidade, sem forçar a barra do incompreensível. A criatividade mora no alcance do entendimento.

A criatividade é o impulso do entendimento. O salto da inteligência deslocada pelo olhar movido pelo ângulo criativo. Na Black.Ninja, nosso trabalho é desenvolver estratégias criativas para o sucesso. Sem meias palavras, buscamos criações de êxito. Para fazer parte do nosso hub, toda solução é criativa, ou não é solução. Nem que para isso a realidade seja redimensionada, e a experiência, virtualmente inovadora.

Acreditamos que a criatividade abriga a esperança de um mundo melhor. Sem tecnologias criativas, o destino humano será menor, e mais pobre do que pode ser. Por isso, no hub da Black.Ninja, também queremos projetos de repercussão social, tradição que remonta ao DNA da agência. A energia criativa não deve ser posta em vão. Quer visitar a criatividade? Quer saber como não perdê-la de vista? Nós da Black.Ninja, também. Temos muito o que conversar.

A pernambucana Renata Gusmão é hoje uma das referências femininas mais importantes na área da publicidade e propaganda no estado. Essa trajetória de sucesso teve início ainda na faculdade, quando desistiu do jornalismo para seguir a carreira de publicitária. Já formada, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou inicialmente como estagiária e depois como contratada na agência de Cristina Carvalho Pinto, pioneira entre as mulheres publicitárias no Brasil. Lá, teve a a portunidade de trabalhar e aprender com grandes profissionais da área. Dois anos depois, trouxe essa experiência de volta para o Recife, onde trabalhou durante sete anos na agência Ampla. Sempre em busca de novos desafios, fundou sua própria agência de publicidade, a RGA Comunicação, que hoje, após fusões de sucesso, transformou-se na Blackninja, atendendo uma carteira consolidada com clientes importantes na esfera nacional.

* A Folha de Pernambuco não se responsabiliza pelo conteúdo das colunas.  

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