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PE registra mortes por falta de remédios para tratar hipertensão pulmonar
Foram sete apenas neste ano, seis nos últimos dois meses.
Doenças raras não costumam ter cura. Na maior parte dos casos, os pacientes passam a ter uma vida com limitações, cercada de medicamentos e ajuda. A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) não foge à regra. Mas o tratamento permite aos portadores da HAP levar uma vida quase normal, autônoma. Porém, a irregularidade no fornecimento das drogas pela Secretaria Estadual de Saúde tem levado muitos à morte.
Foram sete apenas neste ano, seis nos últimos dois meses. Segundo a Associação de Portadores de Hipertensão Arterial Pulmonar de Pernambuco, dois dos quatro medicamentos fornecidos, Iloprost e Ambrisentana, estão em falta desde janeiro na Farmácia do Estado. Outro, Bosentana, há mais de quatro meses. Hoje envolvidos com o tema realizam ato em busca de ajuda em frente ao Palácio das Princesas às 8h.
Foram sete apenas neste ano, seis nos últimos dois meses. Segundo a Associação de Portadores de Hipertensão Arterial Pulmonar de Pernambuco, dois dos quatro medicamentos fornecidos, Iloprost e Ambrisentana, estão em falta desde janeiro na Farmácia do Estado. Outro, Bosentana, há mais de quatro meses. Hoje envolvidos com o tema realizam ato em busca de ajuda em frente ao Palácio das Princesas às 8h.
A aposentada Poliana Oliveira, 31 anos, a descobriu a doença em abril de 2004, enquanto levava uma comum vida agitada, entre faculdade e estágio. “Sem os remédios, não consigo escovar os dentes ou pentear o cabelo sem ajuda”, conta Poliana, que faz a terapia combinada de Bosentana 125 mg e Cidenafila.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que “o Bosentana 62,5 mg está no estoque, enquanto a apresentação de 125 mg está em processo de licitação. O cildenafila está em estoque nas apresentações de 20 mg e 25 mg, enquanto o de 50 mg aguarda o fornecedor”.