Interpol

Pernambucana foragida por dar prejuízo de mais de R$ 300 mil à empresa é presa em Lisboa

Localização da mulher, que foi extraditada do país europeu, ocorreu após a inclusão de seu nome no banco de dados da Interpol como difusão vermelha

Polícia Federal Polícia Federal  - Foto: Divulgação/PF

Uma pernambucana de 36 anos denunciada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por ter dado um prejuízo de R$ 300 mil à empresa para a qual trabalhava foi encontrada e presa em Lisboa, capital de Portugal.

De acordo com a Polícia Federal (PF), a mulher, que trabalhava como auxiliar administrativa, era foragida da Justiça estadual.

Policiais federais da representação da Polícia Internacional (Interpol) foram ao país europeu no último sábado (9) para proceder a extradição da mulher.

Ela desembarcou no Aeroporto do Recife, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul da capital pernambucana, por volta das 20h40 dessa quarta-feira (14).

A mulher foi conduzida pela Polícia Federal à Colônia Penal Feminina, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife, e agora está à disposição da Justiça estadual de Pernambuco. Segundo a corporação, a extradição ocorreu após tratativas diplomáticas entre o Brasil e autoridades portuguesas.

A foragida trabalhou por 21 anos no setor financeiro da empresa, que trabalha na fabricação de peças dos mais variados tipos de materiais. Ela, segundo a PF, emitia duplicatas sem a devida correspondência dos serviços prestados e efetuava descontos. 

De acordo com a Polícia Federal, a mulher simulava duplicatas que a empresa não havia emitido e ficava com o dinheiro. Em algumas de fato emitidas, ela aumentava o valor e ficava com o excedente. Como tinha muito tempo de atuação, não havia desconfiança dos donos e colegas de trabalho. 

Em julho de 2016, a auxiliar administrativa foi denunciada ao MPPE. Já a prisão preventiva foi decretada em outubro de 2019.

Os crimes imputados à mulher são furto qualificado com abuso de confiança e duplicata simulada - as penas somadas podem variar de quatro a 12 anos de reclusão. 

Desde 2019, a denunciada havia deixado o Brasil com destino a Portugal e não existiam registros de seu retorno ao País.  

Após a decretação da prisão preventiva, a Justiça estadual determinou a inclusão do seu nome na difusão vermelha da Interpol com vista a sua captura.

A inclusão do nome dela foi feita no último dia 20 de julho e, em 3 de agosto, policiais federais portugueses conseguiram localizá-la e realizar sua prisão.

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