Recife

Pernambuco terá primeiro restaurante social formado por ex-presidiários; refeição custará R$ 5

Vão atuar no local nutricionista e chefe de cozinha formados em gastronomia, além de administradores, auxiliares e garçom que já cumpriram suas penas

Espaço será construído por meio de uma parceria entre a Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região e o Instituto FênixEspaço será construído por meio de uma parceria entre a Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região e o Instituto Fênix - Foto: Reprodução/Google Street View

Pernambuco terá o primeiro restaurante social formado por ex-presidiários que já cumpriram penas e buscam ressocialização. O estabelecimento será montado no bairro dos Coelhos, na área central do Recife, e está previsto para ser inaugurado em outubro deste ano.

Além de oferecer oportunidade de trabalho para egressos do sistema prisional, o estabelecimento disponibilizará refeições ao valor de R$ 5 para a população de baixa renda e em situação de vulnerabilidade alimentar.

Vão atuar no local nutricionista e chefe de cozinha formados em gastronomia pelFaculdade Senac, além de administradores, cozinheiros, auxiliares de cozinha e garçom, todos ex-presidiários, que já cumpriram suas penas.

O espaço será construído por meio de uma parceria entre a Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região e o Instituto Fênix, uma associação privada, sem fins lucrativos, que realiza ações de ressocialização com jovens infratores, pessoas privadas de liberdade e egressos do sistema prisional.

"O restaurante será na sede do Instituto Fênix, na rua dos Coelhos, 485, em frente ao Imip. A inauguração está prevista para daqui a cinco meses. A ideia é que ele alcance o fluxo diário de, no mínimo, 200 pessoas. O espaço vai funcionar de segunda a sexta-feira, no horário do almoço", informou o presidente do Instituto Fênix em Pernambuco, Cicero Alves.

Ainda de acordo com Cicero, para a criação do restaurante, o Ministério Público do Trabalho está revertendo cerca de R$ 180 mil por meio de um alvará judicial. 

A formalização do acordo foi firmado entre a Procuradora-chefe, Ana Carolina Lima Ribemboim, e pelos procuradores do Trabalho Chafic Krauss Daher e Leonardo Osório Mendonça, que estão na condição de membros responsáveis pela reversão dos valores.

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