Pernambuco

Ação desarticula Família Demônios da Ilha, que atuava em Santo Amaro

Segundo o delegado, o grupo também estaria ligado a um triplo homicídio cometido no bairro de Santo Amaro

Delegado Diego Acioli, titular da Delegacia de Polícia de HomicídiosDelegado Diego Acioli, titular da Delegacia de Polícia de Homicídios - Foto: Divulgação / PCPE

A quadrilha conhecida como Família Demônios da Ilha, que atuava nas adjacências do bairro de Santo Amaro, área central do Recife, foi alvo da Operação Ália, na última quinta-feira (27), como parte da megaoperação Pernambuco Pela Paz, realizada pela Polícia Civil de Pernambuco.

"No começo do ano houve um conflito entre quadrilhas na área de Santo Amaro, em disputa pelo tráfico de drogas nessa localidade e ocorreram várias mortes. Com essa guerra, nós começamos a investigar e conseguimos identificar uma quadrilha que atuava no local", explicou o delegado Diego Acioli, titular da Delegacia de Polícia de Homicídios (DPH).

Na ação de quinta-feira, que empregou 40 policiais civis, foram detidas quatro pessoas, enquanto outras sete foram presas ao longo das investigações - duas últimas já se estavam presas e agiam de dentro dos presídios. Um indivíduo ainda se encontra foragido e não teve a identidade revelada em função do andamento das investigações.

Leia também:
Polícia faz operação contra organizações criminosas envolvidas com tráfico de drogas na RMR
Polícia faz operação de busca e apreensão em casa espiritual de João de Deus


O grupo era comandado pelo presidiário conhecido como Júnio Box, cujas ordens eram repassadas por um homem identificado como Róbson. As ordens se referiam não somente ao tráfico de drogas, mas também a homicídios e ataques direcionados a grupos rivais.

Segundo o delegado, o grupo também estaria ligado a um triplo homicídio cometido no bairro de Santo Amaro. Ele aguarda autorização para encaminhar esse inquérito específico ao Poder Judiciário.

Veja também

Os ataques históricos à Igreja Católica Romana
ARTIGO

Os ataques históricos à Igreja Católica Romana

Em resposta aos ataques, dom Paulo Jackson defende que a dimensão social da fé não seja esquecida
CARTA DO ARCEBISPO DE OLINDA E RECIFE

Em resposta aos ataques, dom Paulo defende que a dimensão social da fé não seja esquecida

Newsletter