Fundador da Obra de Maria lamenta morte e destaca perfil de simplicidade do papa Francisco
Gilberto Barbosa afirma, como leigo, seguir as orientações do pontífice
Após receber a notícia da morte do papa Francisco, na manhã desta segunda-feira (21), o fundador da Obra de Maria, Gilberto Gomes Barbosa, lamentou o falecimento do sumo pontífice.
“Estamos todos sentidos com a Páscoa do nosso papa, um dia após celebrarmos a Páscoa do Nosso Senhor. Tive a alegria de servir-lhe mais de perto quando assumimos a fráter e, por bons anos, seguimos à luz de sua orientação no caminho rumo à criação do Charis", ressaltou Gilberto Gomes Barbosa, em nota enviada à imprensa.
Fráter é o tratamento dado a clérigos ainda não padres e a leigos pertencentes a uma congregação religiosa.
Ainda no texto, o católico destacou a proximidade do pontífice com os mais pobres e mais vulneráveis, destacando o perfil que sempre o acompanhou em suas atividades.
"Sua simplicidade, olhar de pastor e cuidado com os mais marginalizados ficam como exemplo. A Obra de Maria se une à Igreja, pedindo a Deus consolo e que o sopro do Espírito Santo continue conduzindo o povo de Deus”, afirmou Gilberto.
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Origem da Obra de Maria
A Comunidade Obra de Maria foi criada pelo pernambucano Gilberto Barbosa e pela paraibana Maria Salomé Ventura da Silva, em 1990.
Teve como sua primeira sede um casarão na Várzea, bairro na Zona Oeste do Recife. Hoje funciona no bairro de Penedo, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana
Raio de ação
A Obra de Maria atua em 61 países, entre eles Estados Unidos, Argentina, Itália e França. E tem forte presença no continente africano, desenvolvendo ações em 33 unidades federativas, como Angola, Moçambique e Cabo Verde e Guiné-Bissau.
No Brasil, os trabalhos são realizados em 25 estados e no Distrito Federal. São mais de cinco mil missionários e voluntários.