Projeto Praia Limpa distribui sacolas e canudos de papel em Boa Viagem
A 20ª edição do programa também disponibilizar 37 mil lixeiras de papelão ondulado para facilitar a coleta do material descartado nas praias
A 21ª edição do projeto Praia Limpa, promovido pela Prefeitura do Recife (PCR), foi iniciada na manhã desta segunda-feira (31), na praia de Boa Viagem, Zona Sul da capital. A grande novidade desta temporada é a troca das sacolas biodegradáveis por sacolas e canudos de papel. Serão distribuídos 850 mil saquinhos e 50 mil canudos de papel para os frequentadores das praias.
“Essa mudança é a modernização do programa, que está ainda mais sustentável. Todo o ano fazemos essa discussão com os parceiros e os barraqueiros para encontrar pontos que possam ser melhorados. Estamos acompanhando o movimento do mundo inteiro que tem optado pelo uso do papel para preservar o meio ambiente”, destacou o prefeito Geraldo Julio (PSB).
Todo material será distribuído por mais de 80 monitores, aos domingos e feriados, de janeiro a maio de 2019, das 9h às 15h. “Toda equipe é formada pelos parentes dos barraqueiros, que a cada edição tem se engajado mais no programa”, afirmou o gestor. O Praia Limpa também conta nesta edição com a disponibilização de 37 mil lixeiras de papelão, contemplando os oito quilômetros da orla, para estimular o descarte consciente dos resíduos.
“Essas lixeiras e as sacolas são projetadas para suportar o uso do dia. É um prazer para a Klabin participar desse projeto de sustentabilidade ecológica, já que nossa empresa produz papeis para embalagens 100% recicláveis e é da nossa natureza cuidar do meio ambiente e de todo resíduo gerado por nós”, afirmou o gerente comercial da Klabin, Fábio Akashi. É a primeira vez que a empresa participa da ação.
Além de levantar a bandeira da sustentabilidade, o projeto Praia Limpa mantém a entrega das pulseiras de identificação para as crianças. As bandeiras coloridas na extensão da praia são correspondentes às pulseiras, ou seja, se a criança se perder dos responsáveis basta ver a cor da sua pulseira para identificar a área que os pais devem estar localizados.
“Nós sempre temos cuidado em não deixá-la sozinha, alugamos piscina de plástico para que ela fique mais próxima. Mas a iniciativa da pulseirinha também é ótima”, afirmou a dona de casa Hilda Gaudênio, de 54 anos. Ela também aprovou a troca das sacolas plásticas pelas de papel. “Muito boa essa troca. Sempre tenho o costume de trazer a sacola para descartar o lixo, mas é bem interessante ter o canudo e o saco de papel”, ressaltou.
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