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Desastre ecológico

Peru estende emergência ambiental por derramamento de óleo na costa

A resolução estabelece, ainda, que o "Plano de Ação Imediata e de Curto Prazo" para a limpeza das áreas costeiras afetadas continuará em vigor

Foto divulgada pela Marinha do Peru revelando sinais de um derramamento de óleo na costa de Callao, no Peru, enquanto trabalhavam em um oleoduto submarino na refinaria da empresa espanhola Repsol, em 25 de janeiro de 2022Foto divulgada pela Marinha do Peru revelando sinais de um derramamento de óleo na costa de Callao, no Peru, enquanto trabalhavam em um oleoduto submarino na refinaria da empresa espanhola Repsol, em 25 de janeiro de 2022 - Foto: Marinha do Peru / AFP

O Peru prorrogou por 90 dias, nesta quinta-feira (2), a "emergência ambiental" na área da costa central do país afetada pelo vazamento de cerca de 12 mil barris de petróleo bruto em janeiro deste ano - informou o governo. 

“Prorrogar pelo prazo de 90 dias, a partir de 2 de junho de 2022, a declaração de emergência ambiental na área geográfica que compreende a zona marinha costeira”, determina uma resolução publicada no Diário Oficial El Peruano.

A resolução estabelece, ainda, que o “Plano de Ação Imediata e de Curto Prazo” para a limpeza das áreas costeiras afetadas continuará em vigor.

O derramamento no mar ocorreu em 15 de janeiro, enquanto o navio de bandeira italiana "Mare Doricum" descarregava petróleo bruto na refinaria La Pampilla, em Ventanilla, 30 km ao norte de Lima. A infraestrutura pertence à espanhola Repsol. 

A empresa atribuiu o incidente às ondas causadas por uma erupção vulcânica no Tonga, do outro lado do oceano Pacífico. 

O óleo se espalhou por águas e costa até 140 quilômetros ao norte da refinaria, causando a morte de um número indeterminado de peixes, aves e mamíferos marinhos. 

O Peru declarou uma emergência ambiental de 90 dias na zona costeira alguns dias após o episódio.

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