Peru

Petróleo derramado no mar no Peru foi o dobro do informado até agora

O ministro fez o anúncio horas depois que a justiça peruana proibiu quatro diretores da petrolífera espanhola Repsol de deixar o país por 18 meses

Foto divulgada pela Marinha do Peru revelando sinais de um derramamento de óleo na costa de Callao, no Peru, enquanto trabalhavam em um oleoduto submarino na refinaria da empresa espanhola Repsol, em 25 de janeiro de 2022Foto divulgada pela Marinha do Peru revelando sinais de um derramamento de óleo na costa de Callao, no Peru, enquanto trabalhavam em um oleoduto submarino na refinaria da empresa espanhola Repsol, em 25 de janeiro de 2022 - Foto: Marinha do Peru / AFP

A quantidade de petróleo bruto derramada no mar no Peru foi o dobro do que havia sido relatado até agora, quase 12.000 barris em vez de 6.000, afirmou o ministro do Meio Ambiente do Peru, Rubén Ramírez, nesta sexta-feira (28).

"Temos até agora um número de 11.900 barris" despejados no mar em 15 de janeiro, disse Ramírez em entrevista coletiva.

O ministro fez o anúncio horas depois que a justiça peruana proibiu quatro diretores da petrolífera espanhola Repsol de deixar o país por 18 meses, enquanto avançam as investigações sobre o derramamento que ocorreu no momento em que o petroleiro "Mare Doricum" descarregava na refinaria La Pampilla, 30 km ao norte de Lima. A empresa atribuiu o acidente à erupção vulcânica em Tonga.

Enquanto isso, o vice-ministro do Meio Ambiente, Alfredo Mamani, que esteve ao lado de Ramírez na entrevista coletiva, confirmou que "a nova estimativa é de 11.900 barris, [como] disse o ministro".

"Até hoje já são 4.225 barris recuperados" do mar e das praias, acrescentou Mamani.

A mancha negra de óleo foi arrastada pelas correntes marítimas para cerca de 140 km ao norte da refinaria, segundo a Ministério Público, causando a morte de um número indeterminado de peixes e aves marinhas.

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