Petrolina e Cabo endurecem relações com a Compesa
Lula Cabral vai criar uma empresa pública para administrar os serviços de água e esgoto do Cabo de Santo Agostinho
A Compesa, desde a década de 70, opera, por delegação, os serviços de água e esgoto da quase totalidade dos municípios pernambucanos. Mas por não estar conseguindo dar conta de todas as demandas passou a ser alvo de críticas de alguns prefeitos. O primeiro a reclamar foi o ex de Petrolina, o hoje senador Fernando Coelho, que foi à Justiça contra a companhia para ter de volta o direito constitucional de administrar aqueles serviços, e venceu a batalha no STF. Depois as partes se entenderam. Mas, pelo que disse o atual prefeito, Miguel Coelho, no Recife, há uma semana, a briga poderá ser retomada por ele achar inaceitável que uma cidade localizada às margens do São Francisco tenha só 50% do seu território saneado e vários bairros sem água. O segundo foi Lula Cabral, do Cabo, que considera uma afronta à população um município que cede água à capital das barragens de Gurjaú e Pirapama ainda ter bairros sem água e sem saneamento.
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