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Vacina chinesa é efetiva contra variantes da Covid-19, afirma grupo farmacêutico

Voluntário peruano recebendo vacina contra Covid-19 produzida pelo laboratório chinês SinopharmVoluntário peruano recebendo vacina contra Covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinopharm - Foto: Ernesto Benavides/AFP

A primeira vacina chinesa aprovada oficialmente contra a covid-19 é eficaz contra as novas variantes do vírus, afirmou um dos grupos responsáveis pelo desenvolvimento do fármaco.
 
A vacina desenvolvida pelo laboratório público Sinopharm em parceria com o China National Biotec Group (CNBG) tem uma taxa de eficiência de 79%, anunciou na semana passada o grupo farmacêutico, pouco antes de receber uma aprovação "condicional" para a comercialização. 
 
"A atual mutação do vírus covid-19 não faz com que a vacina seja ineficaz", disse o presidente do CNBG, Yang Xiaoming, à imprensa estatal. 
 
Pequim anunciou na quinta-feira que detectou a nova variante de origem britânica em um estudante que retornava do Reino Unido. Em 24 de dezembro, a China já havia ordenado a suspensão de seus voos com este país.
 
As autoridades chinesas tentam acelerar a vacinação antes da grande migração do Ano Novo lunar, que acontecerá em 12 de fevereiro. 
 
A festa geralmente provoca o maior movimento de migração do mundo, quando centenas de milhões de trabalhadores deixam as grandes metrópoles para retornar a suas cidades de origem. 
 
Em Xangai, os profissionais de saúde receberam uma injeção esta semana. Mas ao contrário da Europa, os idosos não estão entre os grupos prioritários para a vacinação e os fármacos estão reservados para pessoas com idades entre 18 e 59 anos. 

Segundo o jornal Global Times, poucas pessoas idosas foram incluídas nos testes clínicos da vacina, o que explica "o recurso prudente da vacinação para pessoas mais velhas". 


Sem aguardar a aprovação oficial das autoridades médicas, a China, onde a covid-19 apareceu pela primeira vez há pouco mais de um ano, começou a vacinar milhões de pessoas em caráter emergencial no ano passado, incluindo profissionais da saúde, estudantes que viajariam ao exterior e diplomatas. 
 
Nos últimos meses foram administradas ao menos 4,5 milhões de doses, anunciaram as autoridades na semana passada. 
 
Embora o país tenha erradicado em grande medida a epidemia, na segunda-feira e terça-feira foram registrados 33 novos casos em 24 horas, o maior número em quase dois meses.

 

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