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Poder público estuda "desencarceramento responsável" para detentas em Pernambuco
Ideia seria "colocar em casa as presas que estiverem no regime semiaberto, monitoradas eletronicamente"
Atualmente indisponível para as mulheres em Pernambuco, o regime semiaberto pode estar próximo de se tornar uma realidade. Nesta segunda-feira (10), enquanto o arcebispo de Recife e Olinda visitava as instalações da Colônia Penal Feminina (CPFR), no bairro do Engenho do Meio, o promotor da Vara de Execuções Penais, Marcellus Ugiette, anunciou que o poder público planeja a criação de um projeto de “desencarceramento responsável” que pode diminuir custos e aumentar as chances de uma ressocialização mais efetiva dos ex-detentos.
“A gente está prestes a implementar, junto com a Defensoria Pública, o Poder Judiciário, a Seres um projeto de regime semiaberto humanizado, que é justamente para, na esteira da Lei da Primeira Infância (nº 13.257/16), colocar em casa as presas que estiverem no regime semiaberto, monitoradas eletronicamente”, afirmou.
Na saída da CPFR, Dom Fernando não escondeu a preocupação com o que viu lá dentro. “É uma situação lamentável, que toca nossos corações. A superpopulação é uma coisa inquietante. A gente se imagina passando um dia em um local daquele, e elas ficam temporadas, em celas pequenas, com uma quantidade enorme de pessoas, sem respirar direito, sem ter onde dormir”, declarou, fazendo um apelo por mais atenção a quem consegue permissão para deixar a cadeia. “Reclamam muito que são discriminados, que não têm direito a um emprego. A sociedade precisa rever isso e o próprio governo deveria dar mais espaço aos ex-detentos, intermediando oportunidades”.
“A gente está prestes a implementar, junto com a Defensoria Pública, o Poder Judiciário, a Seres um projeto de regime semiaberto humanizado, que é justamente para, na esteira da Lei da Primeira Infância (nº 13.257/16), colocar em casa as presas que estiverem no regime semiaberto, monitoradas eletronicamente”, afirmou.
Na saída da CPFR, Dom Fernando não escondeu a preocupação com o que viu lá dentro. “É uma situação lamentável, que toca nossos corações. A superpopulação é uma coisa inquietante. A gente se imagina passando um dia em um local daquele, e elas ficam temporadas, em celas pequenas, com uma quantidade enorme de pessoas, sem respirar direito, sem ter onde dormir”, declarou, fazendo um apelo por mais atenção a quem consegue permissão para deixar a cadeia. “Reclamam muito que são discriminados, que não têm direito a um emprego. A sociedade precisa rever isso e o próprio governo deveria dar mais espaço aos ex-detentos, intermediando oportunidades”.