Litoral Sul

Polícia Militar detalha troca de tiros que matou menina de 6 anos em Porto de Galinhas

Ainda não foi informado de que arma foi disparado o tiro que atingiu a criança

Coronel da PM Alexandre TavaresCoronel da PM Alexandre Tavares - Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco

A Polícia Militar de Pernambuco (PM/PE) detalhou, nesta quinta-feira (31), a ação policial que terminou em troca de tiros entre o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e suspeitos de tráfico de drogas, e resultou na morte de uma criança de seis anos atingida por uma bala perdida em Porto de Galinhas, Ipojuca, no Litoral Sul do Estado.

O caso aconteceu na noite dessa quarta-feira (30). Segundo o diretor integrado especializado da PM, coronel Alexandre Tavares, sete policiais do Bope faziam patrulhamento em duas viaturas na comunidade de Salinas, quando identificaram uma motocicleta com dois homens e tentaram realizar uma abordagem. 

"O policiamento tentou abordá-los, realizar busca pessoal, foi quando os elementos iniciaram disparos de arma de fogo contra a equipe, que reagiu àquela injusta agressão na mesma força, usando de armas de fogo, buscando cessar aquela agressão", afirmou.

Ainda de acordo com o coronel Alexandre, instantes depois do confronto, a equipe verificou que uma criança havia sido atingida. A vítima é Heloísa Gabriellebaleada no peito.

"A equipe, de imediato, parou as buscas pelos suspeitos e fez o socorro à vítima, que se encontrava com vida. Colocou ela numa viatura e acompanhou a menina para um centro médico de Porto de Galinhas".

Em seguida, Heloísa chegou a ser transferida para a Unidade de Pronto Atendimento do Centro de Ipojuca, mas não resistiu e morreu.


Uma das armas dos suspeitos foi deixada no local do confronto no momento da fuga. "Essa arma estava com quatro disparos, ou seja, com quatro munições deflagradas, e foi apresentada à Policia Civil para ser anexada à investigação. Uma viatura foi atingida com dois tiros".

Ainda não foi informado de que arma foi disparado o tiro que atingiu Heloísa. O coronel informou que a ação ainda está sendo investigada e que novos fatos só poderão ser informados após a conclusão do inquérito. 

"A Polícia Militar de Perambuco presta solidariedade aos familiares, aos amigos e à comunidade pelo fato não desejado que ocorreu. Não faz parte da doutrina militar a gente realizar um patrulhamento disparando a esmo. A formação dos policiais é justamente o contrário".

O representante da PM informou, ainda, que os policiais envolvidos foram apresentados à Diretoria de Polícia Judiciária Militar e já prestaram depoimento 

"Todas as nossas ações são pautadas pela legalidade. Se lá na frente a investigação apresentar culpabilidade por parte da polícia, todas as medidas disciplinares serão adotadas pela instituição", afirmou.

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