Alta nos Preços

Preço dos alimentos é foco de reunião entre Procon-PE, Delegacia do Consumidor e Ministério Público

Reunião aconteceu para buscar soluções para a alta nos preços dos produtos alimentícios

Pedro Eurico, secretário de Justiça e Direitos Humanos Pedro Eurico, secretário de Justiça e Direitos Humanos  - Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, se reuniu nesta quinta-feira (21) com representantes do Procon Pernambuco, Ministério Público, Delegacia do Consumidor e das Associações Pernambucanas de Supermercados (Apes) e de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) para discutir a alta nos preços dos produtos alimentícios em Pernambuco.

Encontro, que aconteceu na sede da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, no Bairro do Recife, focou no debate sobre a elevação dos preços ultimamente aplicados e em especial nos itens que compõem a cesta básica

“Há setores da economia sofrendo e a gente muitas vezes não identifica quais são esses segmentos, quem efetivamente está repassando os preços de forma abusiva, impactando a inflação, aumentando o custo de vida e chegando à população, o consumidor final desses preços”, ressaltou o secretário, em conversa com a Folha de Pernambuco. 

Para o presidente da Apes, João Alves, a alta dos preções tem se dado por causa do aumento dos combustíveis e da energia elétrica, fato que impacta diretamente no repasse dos produtos alimentícios e de limpeza, entre outros que integram o poder de compra do consumidor. “É por conta dessa elevação que o repasse de produtos tem chegado ao consumidor final com valores altos”, complementou.

Cobranças Abusivas
Ainda como pauta da reunião, o secretário Pedro Eurico afirmou que o Procon-PE está nas ruas fiscalizando eventuais cobranças abusivas de produtos ao consumidor, além da prática de comercialização de itens com prazo de validade expirada, “isso ocorre muito em mercadinhos da periferia e do interior do Estado”, destaca.

O trabalho dos órgãos também vai ser direcionado, de acordo com Pedro Eurico, à fiscalização em grandes redes, como os atacarejos. “São segmentos importantes e queremos acompanhar nestes locais a disparidade de preços, além disso, queremos também verificar produtos que tiveram redução na quantidade mas não nos preços em que são vendidos”.  

Até o fim deste mês de outubro, outra reunião deve ocorrer entre as entidades, e com ampliação dos participantes. Representantes da indústria local e nacional, assim como com o Dieese e com a Secretaria da Fazenda (Sefaz), estarão no encontro.

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