Prefeitura vai vistoriar hotel canino após morte do cachorro Kadu
Vigilância Sanitária afirma que empresa não tem licença para funcionar, mas dono alega ter registro
O caso do cão beagle Kadu, encontrado morto na residência do filho do proprietário da empresa Caninos Adestramento, na última sexta-feira (21), teve um novo desdobramento. Na quinta (27), a Área de Patologia do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) divulgou o laudo do exame anatomopatológico solicitado pela dona do animal, a advogada Patrícia Araújo.
Os resultados dos procedimentos realizados no corpo de Kadu concluíram que o cachorro foi morto devido a um “choque hipovolêmico por trauma mecânico”, ou seja, que perdeu grandes quantidades de sangue e líquidos após sofrer lesões de forma violenta. A Prefeitura de São Lourenço da Mata, que disse que o hotel não tem licença de funcionamento, envia hoje equipe ao local.
“O laudo é bem parcial, é bem técnico. Eles (os profissionais da UFRPE) não quiseram dar nenhuma opinião do que poderia ter acontecido”, contou Patrícia. “Os fatos serão investigados. Acionei alguns profissionais especialistas. O caso ainda está em estudo, em análise.”
O dono da Caninos Adestramento, Nahum Anselmo dos Santos, disse que continua dando assistência e amparo à família proprietária de Kadu e que a empresa continua prontificada a ressarci-la. “Nós recebemos o laudo. Está evidente que foi um ataque dos cães (da residência) ao cachorrinho. Foi trágico, lamentável. Mas não estamos ocultando nenhuma verdade”, falou Nahum. “Já estavam insinuando outra coisa. Não foi a intenção (a morte do animal).”
Ainda de acordo com o empresário, a família dona de Kadu teria insinuado que o beagle poderia haver sido vítima de maus-tratos, enforcamento ou crime ambiental. “O laudo está aí. Não foi nada disso. Ele brigou com três cães, o que acarretou no que diz o laudo.”
Licenças
Ao ser informada de que a empresa de adestramento não possui licenças de funcionamento nem da Prefeitura de São Lourenço da Mata e nem do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Pernambuco (CRMV-PE), a Folha de Pernambuco solicitou um posicionamento das instituições sobre o assunto. Por meio de nota, a gestão municipal respondeu que, “a Prefeitura de São Lourenço da Mata, através da Diretoria de Tributação e Vigilância Sanitária, informa que a empresa Caninos Adestramento não possui registro na prefeitura”.
“Informamos ainda, que a empresa é responsável por procurar a prefeitura e solicitar a emissão de ambas licenças, o que não ocorreu. Por isso, amanhã (28) [hoje] equipes da Diretoria de Tributação e Vigilância Sanitária irão visitar o estabelecimento para averiguar a situação e decidir quais medidas serão tomadas”, conclui a nota.
Já o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Pernambuco (CRMV-PE) respondeu, por meio de sua assessoria de comunicação, que a empresa também não possui registro no órgão zootécnico.
“O Caninos não tem nada a ver com isso. O cão (Kadu) não estava na empresa, mas na casa de meu filho, por insistência da família (do beagle). Foi um caso isolado”, respondeu Nahum dos Santos. “A empresa é registrada na Junta Comercial e na Jucepe.
E não há necessidade de Conselho. Nosso caso é de adestramento, não de veterinário.”
Patrícia Araújo preferiu não se posicionar a respeito das licenças da empresa até que o fato seja divulgado oficialmente pelos órgãos competentes.
Os resultados dos procedimentos realizados no corpo de Kadu concluíram que o cachorro foi morto devido a um “choque hipovolêmico por trauma mecânico”, ou seja, que perdeu grandes quantidades de sangue e líquidos após sofrer lesões de forma violenta. A Prefeitura de São Lourenço da Mata, que disse que o hotel não tem licença de funcionamento, envia hoje equipe ao local.
“O laudo é bem parcial, é bem técnico. Eles (os profissionais da UFRPE) não quiseram dar nenhuma opinião do que poderia ter acontecido”, contou Patrícia. “Os fatos serão investigados. Acionei alguns profissionais especialistas. O caso ainda está em estudo, em análise.”
O dono da Caninos Adestramento, Nahum Anselmo dos Santos, disse que continua dando assistência e amparo à família proprietária de Kadu e que a empresa continua prontificada a ressarci-la. “Nós recebemos o laudo. Está evidente que foi um ataque dos cães (da residência) ao cachorrinho. Foi trágico, lamentável. Mas não estamos ocultando nenhuma verdade”, falou Nahum. “Já estavam insinuando outra coisa. Não foi a intenção (a morte do animal).”
Ainda de acordo com o empresário, a família dona de Kadu teria insinuado que o beagle poderia haver sido vítima de maus-tratos, enforcamento ou crime ambiental. “O laudo está aí. Não foi nada disso. Ele brigou com três cães, o que acarretou no que diz o laudo.”
Licenças
Ao ser informada de que a empresa de adestramento não possui licenças de funcionamento nem da Prefeitura de São Lourenço da Mata e nem do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Pernambuco (CRMV-PE), a Folha de Pernambuco solicitou um posicionamento das instituições sobre o assunto. Por meio de nota, a gestão municipal respondeu que, “a Prefeitura de São Lourenço da Mata, através da Diretoria de Tributação e Vigilância Sanitária, informa que a empresa Caninos Adestramento não possui registro na prefeitura”.
“Informamos ainda, que a empresa é responsável por procurar a prefeitura e solicitar a emissão de ambas licenças, o que não ocorreu. Por isso, amanhã (28) [hoje] equipes da Diretoria de Tributação e Vigilância Sanitária irão visitar o estabelecimento para averiguar a situação e decidir quais medidas serão tomadas”, conclui a nota.
Já o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Pernambuco (CRMV-PE) respondeu, por meio de sua assessoria de comunicação, que a empresa também não possui registro no órgão zootécnico.
“O Caninos não tem nada a ver com isso. O cão (Kadu) não estava na empresa, mas na casa de meu filho, por insistência da família (do beagle). Foi um caso isolado”, respondeu Nahum dos Santos. “A empresa é registrada na Junta Comercial e na Jucepe.
E não há necessidade de Conselho. Nosso caso é de adestramento, não de veterinário.”
Patrícia Araújo preferiu não se posicionar a respeito das licenças da empresa até que o fato seja divulgado oficialmente pelos órgãos competentes.
Veja também

Vacina
Anvisa autoriza uso emergencial do 2º lote da CoronaVac; total é de 4,8 milhões de doses
