Príncipe Andrew quer ser julgado por júri das acusações de agressão sexual
Sua acusadora disse ter mantido relações sexuais com o príncipe quando tinha 17 anos, após tê-lo conhecido por meio do gestor financeiro americano Jeffrey Epstein
O príncipe Andrew da Grã-Bretanha pediu para ser julgado por um júri civil em Nova York para se defender das acusações de suposta agressão sexual contra uma menor americana há mais de 20 anos, anunciaram seus advogados nesta quarta-feira (26).
"Pela presente, o príncipe Andrew exige um julgamento por júri sobre todos os casos estabelecidos na ação", escreveu seu advogado em uma moção.
Sua acusadora, Virginia Giuffre, hoje com 38 anos, disse ter mantido relações sexuais com o príncipe quando tinha 17 anos, após tê-lo conhecido por meio do gestor financeiro americano Jeffrey Epstein, que se suicidou na prisão enquanto aguardava julgamento por pedofilia.
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O segundo filho homem da rainha Elizabeth II da Inglaterra não foi acusado criminalmente e nega as acusações, mas foi obrigado a se afastar de seus deveres reais.
No começo deste mês, Andrew, de 61 anos, foi destituído de seus títulos militares honorários e funções filantrópicas, depois que o juiz Lewish Kaplan negou seu pedido para indeferir o caso de Giuffre.
Giuffre alega ter sido agredida sexualmente pelo príncipe na casa em Londres da namorada de Epstein, Ghislaine Maxwell, em março de 2001.
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