Pernambuco

Professores protestam contra aulas presenciais sem vacinação; Educação diz confiar nos protocolos

Na pauta de reinvindicação está a interrupção de todas as atividades educacionais presenciais e a inclusão dos professores na primeira fase da vacinação

Protesto dos professores por prioridade na vacinação e contra aulas presenciais em PernambucoProtesto dos professores por prioridade na vacinação e contra aulas presenciais em Pernambuco - Foto: Rafael Furtado / Folha de Pernambuco

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realizou um protesto simbólico em frente à Secretaria de Educação de Pernambuco, nesta quinta-feira (4). Na pauta de reinvindicação está a interrupção de todas as atividades educacionais presenciais e a inclusão dos professores na primeira fase da vacinação. 

“Segundo a Unesco, os professores, os trabalhadores em educação são considerados trabalhadores da linha de frente da pandemia. Então pra que as escolas estejam abertas e garantindo o direito a educação é preciso que os seus trabalhadores estejam protegidos, nesse sentido o Sintepe reivindica que a vacinação da nossa categoria seja na primeira fase e não na quarta fase do grupo prioritário”, explica Ivete Caetano, vice-presidente do Sintepe. 

Ainda segundo a porta-voz do grupo, Pernambuco tem 37 mil trabalhadores ativos e 750 escolas em funcionamento. “O governo do Estado diz que as escolas vão permanecer abertas, mas o Sintepe diz que o protocolo não resolve pq as escolas não são bolhas no meio da sociedade. Não são bolhas no meio da comunidade. A escola está inserida numa comunidade contaminada”, avalia. 

Como o pedido dos professores foi judicializado, o Governo do Estado deve se posicionar sobre a reivindicação dos professores nas próximas horas. “Nós temos uma assembleia agora no mês de março para a gente decidir em relação quais as lutas que a gente vai travar. Mas tbm nós temos uma ação jurídica que está tramitando desde o ano passado e inclusive o desembargador na terça à noite informou a nossa assessoria jurídica que estava notificando o governo do estado que dentro de um prazo de 48h o governo deveria se pronunciar a cerca do pedido do Sintepe. Após as 48h o governo deve se pronunciar sobre a suspensão”, concluiu Ivete Caetano.

Por meio de nota a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco informou que "acompanha diariamente junto com o Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19 os números da pandemia no Estado e nas escolas. Também estamos monitorando o cumprimento do protocolo setorial de enfrentamento à Covid-19 nas escolas públicas e privadas de todo o estado. No momento, a avaliação é que as instituições de ensino têm atendido aos protocolos setoriais e estão funcionando de forma segura em Pernambuco. Reforçamos que os dados epidemiológicos continuarão sendo acompanhados juntamente com o Comitê".

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