Pernambuco

Proprietária do imóvel da antiga Caixa, em Olinda, avalia reforma ou demolição do prédio

Entidade afirmou que laudos apontam que não há risco de desmoronamento

Prédio da antiga Caixa Econômica Federal de Olinda, em Bairro Novo, foi interditado pela Prefeitura e apresenta estrutura danificadaPrédio da antiga Caixa Econômica Federal de Olinda, em Bairro Novo, foi interditado pela Prefeitura e apresenta estrutura danificada - Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

A Fundação dos Economiários Federais (Funcef), proprietária do imóvel onde funcionava, em Olinda, a antiga unidade da Caixa Econômica Federal, afirmou, nesta quinta-feira (26), por meio de nota, que avalia a possibilidade de reforma ou demolição do prédio. De acordo com a Funcef, laudos técnicos contratados pela instituição apontam que não há risco de desmoronamento do prédio.

Ainda segundo a entidade, desde a semana passada, foram contratados reparos emergenciais que estão sendo realizados a fim de garantir a segurança de quem passa pelo local. O imóvel, localizado na Avenida Getúlio Vargas, em Bairro Novo, foi interditado nessa quarta-feira (25) pela Prefeitura de Olinda após denúncias de possível risco de colapso.

De acordo com a Secretaria Executiva de Defesa Civil do município, o prédio se encontra em estado avançado de deterioração, onde os elementos metálicos estão corroídos em diversos pontos. Conforme o órgão, não há risco de queda do prédio por completo, mas sim de desprendimento de placas e peças que podem vir a atingir pessoas e veículos.

Nesta quinta-feira (26), foi realizada uma reunião de nivelamento em que foram discutidas ações voltadas à segurança da população e dos moradores do entorno do antigo prédio da Caixa. Também foi realizada uma vistoria integrada na edificação com a presença de representantes de secretarias municipais, da FUNCEF, da Caixa e da empresa Brito de Melo, responsável pelas obras emergenciais na edificação.

Segundo a Defesa Civil, ficou pactuado o início imediato de ações mitigadoras do risco, como isolamento da área externa de circulação com tapumes, recobrimento da parte externa da edificação com telas de segurança, construção de bandejas de proteção, reforço na estrutura de sustentação do revestimento externo, substituição de parte da fachada em risco muito alto de desprendimento e eliminação da água concentrada no subsolo. As ações estão previstas para ocorrer até o fim de setembro.

Em nota, a Funcef afirmou que foram elaborados laudos de avaliação patrimonial e involutiva, para que possa ser avaliada a melhor destinação do imóvel. Com base nestes laudos, informou a instituição, será decidido, nos próximos dias, se o prédio passará por reforma ou será demolido. A fundação reforçou, ainda, que o imóvel está totalmente desocupado desde 2020. 

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