Dom, 07 de Dezembro

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EXPULSÃO

Quais países tem mais imigrantes que serão expulsos de Portugal? Confira ranking

33.9830 estrangeiros manifestaram interesse em residir no país tiveram seus pedidos negados

Bandeira de Portugal em frente ao Parlamento Bandeira de Portugal em frente ao Parlamento  - Foto: Patrícia de Melo Moreira/AFP

O governo português comunicou nesta segunda-feira, 2, que 33.983 estrangeiros que manifestaram interesse em residir no país tiveram seus pedidos negados e terão que sair de Portugal nos próximos dias. A maioria são indianos (39,6%) e brasileiros (15,8%).

O número de estrangeiros a serem convidados a se retirar de Portugal pode ser ainda maior nos próximos meses, já que o governo português ainda está analisando os pedidos de permanência feitos antes do método ser extinto para conseguir residência fixa no país.

Estrangeiros de quais nacionalidades terão que deixar Portugal?
- Indianos (13.466, o que corresponde a 39,6% do total);

- Brasileiros (5.386, 15,8% do total);

- Cidadãos de Bangladesh (3.750);

- Nepaleses (3.279);

- Paquistaneses (3.005);

- Argelinos (1.054);

- Marroquinos (603);

- Colombianos (236);

- Venezuelanos (234);

- Argentinos (180);

- Outras nacionalidades (2.790).

Por que estrangeiros serão expulsos?
Até o ano passado, uma das formas que os estrangeiros tinham de morar em Portugal era pela manifestação de interesse. Ou seja, a pessoa que entrasse legalmente no país, tivesse emprego e estivesse inscrita e com situação regularizada perante a Previdência Social poderia pedir autorização do governo para morar em definitivo em Portugal.

O método, no entanto, foi extinto em junho de 2024, quando havia 440 mil pedidos desse tipo pendentes, e a análise ficou a cargo da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (Aima). Desde então, a agência analisou 184.059 pedidos de moradia, dos quais 150.076 foram aceitos e 33.983, negados.

São essas pessoas, que fizeram a manifestação de interesse até o ano passado e tiveram seus pedidos negados, que passarão a ser notificadas para deixar voluntariamente o país. Se não partirem dentro do prazo estipulado, serão posteriormente expulsos pelo governo português.

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