MUNDO

Rebeldes no Iêmen se comprometem a parar de recrutar crianças

Guerra contra forças do governo já dura mais de sete anos

Forças rebeldes do Iêmen, em desfile militar, na capital SanaaForças rebeldes do Iêmen, em desfile militar, na capital Sanaa - Foto: Mohammed Huwais / AFP

Os rebeldes houtis, que controlam uma parte do Iêmen, prometeram deixar de recrutar crianças para o conflito bélico, como parte de um "plano de ação" assinado com a ONU, em um momento em que o país conhece uma rara trégua. 

Apoiados pelo Irã, e em guerra há mais de sete anos contra as forças do governo - que são apoiadas pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos -, os houtis são acusados por várias ONGs de recorrer a crianças soldados no conflito. 

"Os houtis assinaram um plano de ação com as Nações Unidas para pôr fim e evitar o recrutamento e a utilização de crianças nos conflitos armados", anunciou a ONU em um comunicado na segunda-feira (18). 

O acordo também tem como objetivo impedir "o assassinato e a mutilação de crianças, os ataques contra escolas e hospitais e outras violações graves", precisa o comunicado. 

Segundo as Nações Unidas, o plano de ação foi assinado no começo da trégua, que entrou em vigor em 2 de abril - primeiro dia do Ramadã, o mês sagrado do jejum muçulmano -. 

"Este novo compromisso dos houtis é um passo positivo e alentador", disse Virginia Gamba, representante do chefe da ONU para a defesa das crianças em países em conflito. 

"O plano de ação deve ser aplicado plenamente e dar lugar a medidas concretas para melhorar a proteção das crianças no Iêmen", acrescentou, citada no comunicado. 

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