Recife: homem é preso após esfaquear e matar a própria mãe, de 73 anos, no bairro do Jordão
Idosa chegou a ser socorrida para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos e morreu
Um homem de 36 anos foi preso após esfaquear e matar a própria mãe, uma idosa de 73 anos, no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife. O crime aconteceu no sábado (12), dentro de uma residência.
Segundo familiares, o agressor é esquizofrênico e usuário de drogas. Ele estaria em surto no momento do crime e, além da mãe, também teria tentado matar o filho, um adolescente que chegou a subir no telhado de casa para fugir, de acordo com relatos da família.
A Polícia Militar informou que agentes do 19º BPM estiveram no local e, durante abordagem, o suspeito, que segurava a faca usada no crime, entrou em luta corporal contra o efetivo.
Ainda de acordo com a corporação, os policiais conseguiram conter o suspeito após atirarem na perna dele.
A idosa, cujo nome não foi divulgado, chegou a ser socorrida para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O suspeito, que foi atingido na perna, também foi socorrido e está custodiado em uma unidade hospitalar.
"Os policiais envolvidos na ação se apresentaram ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa e a Diretoria de Polícia Judiciária Militar", afirmou a PM.
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A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), por meio da Força Tarefa de Homicídios na Capital, iniciou as diligências para a investigação do caso.
Por meio de nota, a corporação destacou que a Corregedoria Geral da SDS vai instaurar uma Investigação Preliminar (IP), para apurar a conduta dos policiais que participaram da operação.
"Esse procedimento segue o protocolo estabelecido e atende à recomendação do Ministério Público, segundo a qual todos os casos de intervenção policial geram a abertura de inquérito policial e investigação preliminar na Corregedoria", afirmou a PCPE.
A corporação destaca que a abertura de procedimentos administrativos não pressupõe culpa ou dolo dos agentes públicos.
"O processo é conduzido com total imparcialidade, isenção e em conformidade com os princípios constitucionais da legalidade, do contraditório e da ampla defesa e tem o objetivo de verificar se há elementos suficientes, ou não, para a instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD)", detalha a nota.