DESPEDIDA

"Recusei o Corinthians duas vezes, mas agora não tinha segurança", Oswaldo.

Treinador leonino ainda avaliou o seu trabalho como bom, mesmo com aproveitamento abaixo de 35% e diversas críticas

Os SaltimbancosOs Saltimbancos - Foto: Reprodução/Divulgação

Com toda a novela envolvendo Oswaldo de Oliveira, a expectativa era grande quanto ao que o treinador teria para falar após a derrota por 3x0 para a Chapecoense, em jogo que encerrou sua trajetória no Sport de forma melancólica. Visivelmente incomodado com a situação de comandar uma equipe já acertado com outra, o agora ex-comandante leonino pediu para cada repórter fazer apenas uma pergunta, pois estaria com pouco tempo para pegar um voo, sem especificar qual era.

Sem se esticar muito nas respostas, o treinador falou sobre o motivo que o levou a aceitar a proposta do Corinthians. “Desde quando Tite saiu para a Seleção, eu recebi três propostas do Corinthians e havia recusado duas, pois pretendia fazer um trabalho longo no Sport. Porém, com eleição no Sport no final do ano, a diretoria não tinha condições de me garantir para o ano que vem. Com experiências que já vivi, resolvi que o melhor era me transferir”, explicou Oswaldo.

Em certo momento, mostrou irritação ao ser questionado sobre detalhes do acerto com o Corinthians, avisando que só falaria sobre o Sport no momento, deixando para falar sobre o time paulista somente depois, quando assinar contrato. Ainda sobre a passagem pela Ilha do Retiro, ele fez uma avaliação do seu trabalho, iniciado em abril e fechado com cerca de 35% de aproveitamento, com nove vitórias, nove empates e 16 derrotas. “Eu não avalio que foi ruim não. Fizemos muitos jogos bons. Não me lembro de uma partida muito ruim que fizemos. O Sport é um time em evolução, que marca bem, evolui bem... Era um trabalho que estava no meio do processo, mas teve que ser interrompido”, avaliou.

Por último, falou sobre as chances do Sport se livrar do rebaixamento. “Eu acredito sim. São quatro jogos em casa e o Sport tem totais condições de sair desta situação”, finalizou Oswaldo.

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