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Educação

Repórter da Folha de Pernambuco é premiada no 6º Edital de Jornalismo de Educação

Vitória Floro foi uma das três vencedoras da premiação, um projeto da Jeduca realizado em parceria com a Fundação Itaú

O trabalho de Vitória Floro foi selecionado entre 85 projetos inscritos na categoria EstudanteO trabalho de Vitória Floro foi selecionado entre 85 projetos inscritos na categoria Estudante - Foto: Rafael Melo/Folha de Pernambuco

A repórter da Folha de Pernambuco, Vitória Floro, foi uma das três vencedoras do 6º Edital de Jornalismo de Educação, projeto da Jeduca realizado em parceria com a Fundação Itaú. O resultado dos três trabalhos de conclusão de curso vencedores foi divulgado nesta segunda-feira (24).  

Os TCCs foram selecionados entre 85 projetos inscritos na categoria Estudante, que teve a participação de trabalhos de 18 unidades da federação. Além da jornalista da Folha de Pernambuco, que ficou na segunda colocação, foram premiadas Bárbara Schroeder, de Florianópolis/SC, e Katellyn Tavares, de Petrolina, no Sertão do Estado. 

Os trabalhos selecionados receberão prêmios de R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1mil, destinados ao primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Vitória Floro apresentou a monografia com o título “Você consegue se tentar: uma análise crítica do discurso meritocrático da mídia em torno das histórias de superação no telejornalismo”. O trabalho de conclusão de curso fez parte da graduação em jornalismo na Universidade Católica de Pernambuco, em 2023. 

A repórter da Folha de Pernambuco agradeceu pelo reconhecimento através da premiação. "Fico muito feliz com o reconhecimento e, acima de tudo, com a iniciativa do Jeduca de premiar e incentivar projetos comunicacionais que tenham suas lentes de análise voltadas para a educação", afirmou.

Abordagem

O projeto apresentado por Vitória investiga reportagens televisivas que contam histórias de superação de jovens de baixa renda que se destacam nos estudos, apesar das adversidades. O desejo de abordar esta temática surgiu após ela assistir uma reportagem na TV sobre um estudante com dificuldade de acesso à educação durante a pandemia de Covid-19, mas sem trazer nenhuma menção ao papel do estado em prover a melhoria da situação.

Depois de receber a notícia de que foi premiada, a repórter explicou a ideia de analisar a relação do jornalismo com a educação em seu trabalho de conclusão de curso.  

"As relações humanas dentro da sociedade são impressas nos relatos da mídia, a história do mundo, das revoluções, podem ser contadas por meio das notícias. Já a educação é a base de tudo. O acesso a ela é o que guia os rumos de todas as sociedades. A força do saber e do pensamento crítico empoderam um povo. Com isso em mente, não restou dúvida que a forma como falamos de educação dentro do jornalismo e como as grandes mídias relatam narrativas que envolvem a educação devem ser repensadas, priorizando novas fórmulas narrativas".

Outros trabalhos
Os outros trabalhos vencedores tiveram abordagens distintas. Bárbara Schroeder escreveu uma série de reportagens sobre a expansão da educação a distância no ensino superior para concluir o curso de jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2024. 

A pernambucana Katellyn Tavares produziu o podcast "Escolas Plurais: gênero e diversidade na educação” como TCC na UNEB (Universidade Estadual da Bahia), também no ano passado.

    

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