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Rio e Bahia sem patrocínio na folia
No centro da Operação Lava Jato e acumulando prejuízos bilionários, a Petrobras já vinha reduzindo o valor destinado a patrocínios nos últimos dois anos
Pela primeira vez em uma década, a Petrobras não investirá um centavo no patrocínio do Carnaval. A medida foi tomada pela nova gestão da estatal, substituída no ano passado com a ascensão de Michel Temer (PMDB) à Presidência da República.
No centro da Operação Lava Jato e acumulando prejuízos bilionários, a Petrobras já vinha reduzindo o valor destinado a patrocínios nos últimos dois anos.
Em nota, a empresa justificou os cortes alegando "questões orçamentárias" e informou que está "readequando sua carteira de projetos à luz de uma revisão de seus programas”.
A estatal já chegou a gastar R$ 22 milhões por ano com as festas em Salvador e no Rio.
No estado fluminense, patrocinou escolas de samba entre 2008 e 2015, num formato em que o valor do patrocínio era abatido de tributos pagos ao Estado. Os contratos previam repasses de R$ 12 milhões por ano à Liesa (liga das escolas de samba do Rio), que enviava R$ 1 milhão para cada escola do grupo especial. Este ano, as agremiações não receberão nenhum centavo.
No estado fluminense, patrocinou escolas de samba entre 2008 e 2015, num formato em que o valor do patrocínio era abatido de tributos pagos ao Estado. Os contratos previam repasses de R$ 12 milhões por ano à Liesa (liga das escolas de samba do Rio), que enviava R$ 1 milhão para cada escola do grupo especial. Este ano, as agremiações não receberão nenhum centavo.
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