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Robótica recifense rumo ao Japão

Estudantes da rede municipal embarcam para competição internacional no próximo dia 20 de julho

Os competidores são todos na faixa etária dos 11 aos 16 anosOs competidores são todos na faixa etária dos 11 aos 16 anos - Foto: Andréa rêgo barros/pcr

No dia 20 de julho uma equipe formada por oito alunos da rede municipal do Recife embarcará do Aeroporto Internacional dos Guararapes rumo ao Japão. O destino deles será a maior competição de robótica do mundo, a Robocup. Os competidores, todos da faixa etária dos 11 aos 16 anos e todos da rede municipal do Recife, se preparam na Unidade de Tecnologia na Educação e Cidadania (UTEC) Gregório Bezerra, na Várzea, sob supervisão de professores especializados.

A Robocup existe há 21 anos e em 2017 tem mais de 40 países inscritos. A temática do encontro é a mesma todos anos e consiste no desafio da elaboração de um robô que sirva para simular uma ação de resgate em regiões e situações inóspitas. Na última edição, sediada na Alemanha, o grupo alcançou o oitavo lugar no mundial. Os alunos serão acompanhados pelos professores Suely Bezerra da Silva, Cid Espíndola, Mércia Novelino e pelo técnico Victor Sabino.

Paulo Poan tem 13 anos e é considerado o “mascote” da turma. Começou a estudar robótica há dois anos. Assim como seus outros sete componentes de equipe, o estudante da escola municipal Rodolfo Aureliano, vai todos os dias no seu horário de contraturno a UTEC Gregório Bezerra para estudar a tecnologia robótica. “Estudar é o nosso futuro”, pontuou o menino. Ficou sabendo das aulas da UETC por uma reportagem na televisão, se inscreveu no concurso dentro da própria escola e ficou classificado com um dos melhores da turma. Estudioso, no ano passado Paulo participou desta mesma competição na Alemanha. “Foi uma experiência incrível, estou feliz de poder participar mais uma vez”, disse.

A RoboCup existe há 21 anos e em 2017 tem mais de 40 países inscritos. A temática do encontro é a mesma todos anos e consiste no desafio da elaboração de um robô que sirva para simular uma ação de resgate em regiões e situações inóspitas. “A temática principal é sempre o salvamento de vítimas em ambientes hostis. Paralelo a isso, sempre que se pensa nesse projeto se desenvolvem outros conceitos robóticos”, explicou a professora Suely Bezerra.

Para se preparar para o desafio, o grupo tem intensificado ainda mais a rotina de estudos, que a princípio já é de 5h por dia, e tem se dedicado a competição em horário integral. “Os meninos estão todos muito bem preparados, temos toda chance de conseguirmos novamente uma boa colocação.”

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