educação

Sesc adota medidas de segurança contra coronavírus para volta às aulas

Um novo prococolo foi criado para se adaptar à situação da pandemia

SescSesc - Foto: Reprodução/Sesc

Com a expectativa da volta às aulas, o Serviço Social do Comércio (Sesc) elaborou um protocolo amplo de proteção para o retorno das atividades em suas 213 unidades escolares espalhadas por todo o Brasil.
 
Para evitar a disseminação do vírus entre estudantes e docentes, o órgão prevê alterações nas salas de aula, recomendações de distanciamento social, e alteração em algumas questões pedagógicas. 

“O Sesc não tem data unificada para volta às aulas, porque isso depende da realidade local de cada unidade, mas há previsão, por exemplo, do retorno das atividades presenciais no Distrito Federal, mas isso dependerá ainda da avaliação dos gestores locais”, explica a gerente de Educação do Sesc, Cynthia Rodrigues.

O Sesc busca um arranjo dos espaços físicos e atividades pedagógicas, como o desmontamento do layout nas salas, movendo o mobiliário não utilizado em outro lugar e, também, manter o distanciamento de alunos dos ensinos fundamental e médio, permitindo quatro estudantes a cada 10 metros.  Dessa forma, uma sala de aproximadamente 40 m² deve acomodar até 16 pessoas, incluindo o professor.
 
Também serão exploradas as áreas externas das instituições, como espaços que permitem o contato com a natureza e a liberdade para movimentos amplos.

No âmbito das questões pedagógicas, o plano é criar uma avaliação diagnóstica e como decidir como deve se dar a conclusão do ano letivo. Também é sugerida a reorganização do currículo em ciclos de progressão continuada, que consiste em adequar os tempos ao ritmo de cada estudante, para evitar reprovação.
 
Para concluir a carga horária prevista, o Sesc recomenda a manutenção das aulas remotas com o rodízio das aulas presenciais e a inclusão das horas de estudo remoto.
 
Em caso de contaminação
O protocolo aponta ainda os procedimentos que devem ser adotados caso alunos, professores ou funcionários sintam sintomas relacionados com o novo coronavírus, um risco que deve ser considerado e informado à comunidade escolar para que todos compreendam a reação adequada nesses episódios.
 
Caso o estudante ou profissional apresente sintomas é preciso informar a comunidade escolar e, caso os sintomas apareçam durante o horário de funcionamento da escola, a pessoa deve ser encaminhada a um espaço previamente reservado. A orientação é que a família tenha ciência de que deverá retirar o aluno da escola com urgência e encaminhá-lo ao sistema de saúde para os primeiros cuidados.
 
Família e comunidade

Com a criação do protocolo, o Sesc busca a construção de um ambiente seguro entre alunos, familiares e a comunidade escolar, para  a retomada presencial dos estudos.

Uma das orientações do protocolo criado pelo Sesc é que a volta às aulas deve ser debatida com os serviços de atendimento aos cidadãos como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), os Centros de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), os postos de saúde de família, os conselhos tutelares, as demais escolas da região, entre outros órgãos públicos e parceiros privados. 
 
“É muito importante essa pactuação, trazer a família e os estudantes para o debate e torná-los construtores da solução. Há pais que ainda vão resistir à volta dos filhos para a escola e será preciso pensar num caminho para não deixar esses alunos para trás”, explica a analista de educação do Sesc, Nathalia Carvalho.
 
De acordo com a instituição, o protocolo adotado está em linha com as melhores recomendações de especialistas.
 

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