Terrorismo

Soldado dos EUA é preso por querer ajudar Estado Islâmico a atacar americanos

Cole James Bridges é acusado de começar a seguir a propaganda jihadista desde 2019

Cole James BridgesCole James Bridges - Foto: Reprodução

Um jovem soldado americano foi preso nesta terça-feira (19), acusado de querer ajudar a organização Estado Islâmico (EI) a atacar locais emblemáticos de Nova York e soldados americanos no Oriente Médio, disse o procurador federal de Manhattan. Cole James Bridges, de 20 anos, natural de Ohio, ingressou no exército em setembro de 2019 e foi enviado para a base de Fort Stewart, no estado da Geórgia. Ele é acusado de começar a seguir a propaganda jihadista desde aquele ano e expressar sua afinidade nas redes sociais, de acordo com um comunicado da procuradora Audrey Strauss.

Em outubro de 2020, ele conheceu um agente do FBI que se passava por simpatizante do EI em contato com combatentes jihadistas no Oriente Médio e começou a se comunicar com ele pela internet, segundo a acusação apresentada em um tribunal federal de Manhattan.

Por meio desse agente disfarçado, deu conselhos a supostos combatentes jihadistas, especialmente dicas sobre alvos em potencial em Nova York, incluindo o memorial às vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001, erguido onde antes ficavam as Torres Gêmeas, aponta a procuradoria.

Ele também deu instruções ao agente do FBI sobre como atacar os militares dos Estados Unidos destacados no Oriente Médio, mostrando manobras destinadas a "maximizar a quantidade de vítimas", disse o comunicado. Finalmente, este mês, ele transmitiu dois vídeos ao agente secreto onde faz um discurso diante de uma bandeira do EI no qual apoia um ataque da organização contra o exército americano.

"Ele traiu seu país e sua unidade ao conspirar com alguém que considerava ser um simpatizante do EI", afirmou William Sweeney, chefe do FBI em Nova York. "Felizmente, a pessoa que ele contatou era um agente do FBI e pudemos impedir que seus desejos malignos se tornassem realidade." O soldado, que deve comparecer perante um juiz federal na Geórgia na quinta-feira, foi acusado de apoio material ao EI e de tentativa de assassinato de militares dos EUA, duas acusações passíveis de até 20 anos de prisão cada.

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