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Startups podem receber R$ 200 mil com programa Conecta Startup Brasil

O secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim, destaca que nessa rodada foram mais de 1,8 mil inscritos

Secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo AlvimSecretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim - Foto: Alexandre Aroeira/Folha de Pernambuco

O Recife sediou, nesta quarta-feira (16), a primeira etapa do Nordeste Conecta Startup Brasil, no Cais do Sertão. É o primeiro grande encontro da região entre os participantes do programa. Com 19 startups selecionadas da região Nordeste para essa fase, elas devem receber um aporte inicial de R$ 20 mil.

 São 100 startups no Brasil e 20 por região. Nesta fase inicial de conceituação, as ideias passam por aceleração e mentorias para identificar dores reais do mercado. Passado os 90 dias da primeira etapa, os empreendedores precisarão desenvolver um MVP (Mínimo Produto Viável).

O programa é resultado de uma ação conjunta entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Softex e o parceiro executor, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência vinculada ao MCTIC.

O secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim, destaca que nessa rodada foram mais de 1,8 mil inscritos, mas que espera mais de 4 mil para a próxima “Nossa expectativa é que o Conecta seja ampliado, porque é o novo modelo de desenvolver soluções para atender necessidades, seja do setor produtivo ou da sociedade como um todo. Iniciativas como o Conecta mostram a importância de se apoiar esse tipo de empreendimento”, destaca.

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Já em setembro, as parcerias entre Softex local e nacional preparou as startups que pensavam em submeter a ideia, mas não sabiam como. Para o executivo de Negócios da Softex Recife, Daniel Lima, esse tipo de ação é importante para as startups se conectarem com o mercado. “Estamos acostumados a criar ideias e não a pensar em problemas para resolver. Programas como Conecta trazem problemas reais da indústria, como um todo, para serem resolvidos pelas startups”, explica.

Uma das selecionadas nesta fase foi a Flink, que é do Recife. A solution manager da startup, Lívia Furtado, quer implementar um checkout inteligente, para supermercados que tenham até 12 caixas. “A ideia é solucionar problemas e melhorar a experiência do cliente, tornando mais rápida e ainda aumentar os lucros do supermercado”, destaca.

De acordo com Rayanne Moraes, gerente de inovação da Softex, ao fim desta primeira fase, apenas 50 (metade) das startups irão avançar. Já na próxima e segunda etapa, elas recebem mais R$ 30 mil para mostrar que o mercado está precisando do MVP desenvolvido. Na última fase os empreendedores recebem mais R$ 50 mil para colocar em prática o MVP e vender o produto para o mercado.

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