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Suspensão de recursos de pesquisas e inovação preocupa universidades
Previsão é de contingenciamento de 55% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
O contingenciamento de verbas para pesquisa e inovação põe em risco a competitividade do Brasil em curto e médio prazo, apontaram dirigentes de universidades públicas durante audiência pública promovida na terça-feira (8), em Brasília, pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado.
Para 2017, a previsão é de contingenciamento de 55% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. A arrecadação deverá chegar a R$ 5,2 bilhões, mas R$ 2,9 bilhões não deverão ser efetivamente gastos. A programação desses gastos pode ser retardada, por prazo indeterminada, ou mesmo definitivamente descartada, sob a alegação de insuficiência de receitas.
A Comissão de Ciência e Tecnologia avalia a efetividade da aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel). Segundo os dirigentes das universidades, esses repasses são essenciais para a manutenção das universidades e dos programas de pós-graduação. A conjunção de esforços entre setor produtivo e academia ajudaria na retomada do crescimento, acreditam os gestores.
“Os recursos desses fundos foram drasticamente reduzidos a partir de 2013 e isso precisa ser revertido”, disse Rui Vicente Oppermann, reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Oppermann teme que o setor científico e tecnológico enfrente dificuldades ainda maiores com a aprovação da proposta de emenda à Constituição que estabelece um teto para os gastos públicos por 20 anos (PEC 55/2016).
A PEC restringe o aumento das despesas federais à variação da inflação do ano anterior. “Gostaria que considerassem educação, ciência, tecnologia e inovação como investimentos”, argumentou Oppermann.
A falta de prioridade dada ao setor científico faz o Brasil perder conhecimento e pesquisadores para o exterior. “Muitos artigos produzidos no Brasil são referências de patentes requeridas nos Estados Unidos”, observou Rui Vicente Oppermann, reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Para 2017, a previsão é de contingenciamento de 55% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. A arrecadação deverá chegar a R$ 5,2 bilhões, mas R$ 2,9 bilhões não deverão ser efetivamente gastos. A programação desses gastos pode ser retardada, por prazo indeterminada, ou mesmo definitivamente descartada, sob a alegação de insuficiência de receitas.
A Comissão de Ciência e Tecnologia avalia a efetividade da aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel). Segundo os dirigentes das universidades, esses repasses são essenciais para a manutenção das universidades e dos programas de pós-graduação. A conjunção de esforços entre setor produtivo e academia ajudaria na retomada do crescimento, acreditam os gestores.
“Os recursos desses fundos foram drasticamente reduzidos a partir de 2013 e isso precisa ser revertido”, disse Rui Vicente Oppermann, reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Oppermann teme que o setor científico e tecnológico enfrente dificuldades ainda maiores com a aprovação da proposta de emenda à Constituição que estabelece um teto para os gastos públicos por 20 anos (PEC 55/2016).
A PEC restringe o aumento das despesas federais à variação da inflação do ano anterior. “Gostaria que considerassem educação, ciência, tecnologia e inovação como investimentos”, argumentou Oppermann.
A falta de prioridade dada ao setor científico faz o Brasil perder conhecimento e pesquisadores para o exterior. “Muitos artigos produzidos no Brasil são referências de patentes requeridas nos Estados Unidos”, observou Rui Vicente Oppermann, reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
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