Covid-19

Taxa de retransmissão do coronavírus em Pernambuco está acima de 1, aponta estudo

Número de junho do Estado é maior do que o registrado em maio

Movimentação no Centro do Recife. Na foto, Rua da Imperatriz.Movimentação no Centro do Recife. Na foto, Rua da Imperatriz. - Foto: Ed Machado / Folha de Pernambuco

Um estudo realizado pelo projeto Covid-19 Analytics, parceria entre a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta que Pernambuco encerrou o mês de junho com uma taxa de retransmissão do coronavírus em 1,1. O número é maior do que o registrado em maio, quando o Estado tinha a taxa em 0,92.

A taxa de retransmissão é um fator importante no cenário da pandemia, pois, quando encontra-se abaixo de 1 indica um controle maior da disseminação do vírus em uma determinada região. O número representa para quantas pessoas, em média, um indivíduo infectado transmite a doença.
 

Segundo o estudo, Pernambuco apresenta a taxa atual de 1,1 há, pelo menos, duas semanas. O índice de junho posicionou o Estado em quinto lugar na região Nordeste, atrás do Rio Grande do Norte (1,84), da Bahia (1,69), do Piauí (1,36) e do Sergipe (1,13). A maior taxa do País é de Roraima, com 1,92.

Pernambuco inclusive foi um dos seis estados que apresentaram alta na taxa entre maio e junho. Os outros foram Bahia, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nos outros 20 estados e no Distrito Federal, houve redução na retransmissão.

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), divulgado nessa quinta-feira (2), Pernambuco tem 61.119 casos de Covid-19. Já foram registrados 4.968 óbitos e 41.925 pacientes apresentram cura clínica. Ou seja, o Estado ainda possui 14.226 casos ativos da doença. 

Veja também

Quatro mortos em série de esfaqueamentos nos Estados Unidos
EUA

Quatro mortos em série de esfaqueamentos nos Estados Unidos

Caso Kate Middleton joga luz sobre alta de câncer entre pessoas de até 50 anos; entenda
SAÚDE

Caso Kate Middleton joga luz sobre alta de câncer entre pessoas de até 50 anos; entenda

Newsletter