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Rússia

TPI condena ordem de detenção na Rússia contra juíza da corte

Segundo a agência de notícias russa TASS informou que a juíza Tomoko Akane é alvo de um mandado de prisão

O presidente russo, Vladimir Putin, participa de uma reunião do Conselho de Estado da Organização de Cooperação de XangaiO presidente russo, Vladimir Putin, participa de uma reunião do Conselho de Estado da Organização de Cooperação de Xangai - Foto: Alexander Kazakov / SPUTNIK / AFP

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O Tribunal Penal Internacional (TPI) condenou nesta terça-feira (1º) que a Rússia tenha incluído mais uma juíza dessa corte na lista de procurados, porque a magistrada em questão participou do mandado de detenção contra o presidente Vladimir Putin.

A agência de notícias russa TASS informou que a juíza Tomoko Akane é alvo de um mandado de prisão na Rússia, medida que já atinge o procurador do TPI, Karim Khan, e a juíza Rosario Salvatore Aitala.

A Presidência da Assembleia dos Estados que integram o TPI “está profundamente preocupada com a alegada emissão de um mandado de detenção”.

O órgão legislativo e de supervisão do TPI disse que "lamenta esta nova tentativa de minar o mandato internacional" do tribunal e reiterou seu "firme apoio à Corte, a seus funcionários eleitos e a seu pessoal".

A juíza Tomoko Akane faz parte do grupo de magistrados que emitiram, em 17 de março, um mandado de prisão contra o presidente russo e contra Maria Lvova-Belova, comissária para os direitos da criança, pela "deportação ilegal" de menores ucranianos desde o início da invasão russa.

A Rússia, que não é membro do TPI, não reconhece o mandado de prisão contra seu presidente e considera o procedimento "ilegal".

O presidente russo não participará da cúpula das grandes potências emergentes do Brics na África do Sul, já que o país, signatário do TPI, deveria cumprir o mandado de prisão contra Putin.

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