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Justiça

Tribunal dos EUA adia sentença do mexicano García Luna até março de 2024

Preso em dezembro de 2019, García Luna é o ex-funcionário mexicano de mais alto escalão a ocupar um cargo na Justiça dos Estados Unidos

García Luna foi declarado culpado em fevereiro por quatro acusações de tráfico de drogasGarcía Luna foi declarado culpado em fevereiro por quatro acusações de tráfico de drogas - Foto: Omar Torres / AFP

A sentença contra o ex-secretário de Segurança Pública do México, Genaro García Luna, condenado em fevereiro por um júri por tráfico de drogas e falsidade ideológica, foi adiada para 1º de março de 2024, anunciou nesta segunda-feira (24) o tribunal federal do Brooklyn, que julgou seu caso.

Inicialmente marcada para 27 de junho, a sentença havia sido adiada para 27 de setembro, antes de pedir nova prorrogação, depois que o advogado de defesa, César Castro, pediu ao juiz mais tempo para analisar novas provas a favor de seu cliente.

O juiz de primeira instância do caso, Brian Cogan, anunciou em uma breve mensagem que o "Tribunal considera que o réu demonstrou justa causa para o pedido de prorrogação".

Em seus escritos ao juiz para solicitar um adiamento, ao qual a Promotoria sempre se opôs, o advogado de defesa alega que desde o veredicto do júri - em 21 de fevereiro -, ele recebeu "informações relevantes" de várias pessoas, incluindo ex-policiais mexicanos e americanos, que poderiam dar origem a um pedido de novo julgamento.

Preso em dezembro de 2019 no Texas, García Luna, de 55 anos, é o ex-funcionário mexicano de mais alto escalão a ocupar um cargo na Justiça dos Estados Unidos.

Foi declarado culpado em fevereiro por quatro acusações de tráfico de drogas, entre elas a de proteger o cartel de Sinaloa de Joaquín "Chapo" Guzmán em troca de subornos milionários, e de falsidade ideológica ao apresentar documentos para solicitar a cidadania americana.

 

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