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Tunísia e UE anunciam 'parceria estratégica' sobre economia e migração

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou, no palácio presidencial tunisiano, o acordo destinado a "investir em prosperidade compartilhada"

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente tunisiano, Kais SaiedPresidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente tunisiano, Kais Saied - Foto: AFP

A União Europeia (UE) e a Tunísia assinaram, neste domingo (16), um memorando de entendimento para estabelecer uma "parceria estratégica integral" nas áreas de combate à migração irregular, desenvolvimento econômico e energias renováveis.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou, no palácio presidencial tunisiano, o acordo destinado a "investir em prosperidade compartilhada" com o país do norte da África, ponto de partida de milhares de migrantes que tentam chegar à Europa cruzando o Mediterrâneo.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que fazia parte da comitiva europeia junto com seu colega holandês, Mark Rutte, afirmou que o memorando marca "uma nova etapa importante para tratar a crise migratória de forma integrada".

Ela acrescentou que o acordo, com "cinco pilares", pode ser considerado "um modelo para estabelecer novas relações com a África do Norte".

O presidente tunisiano, Kais Saied, insistiu no ponto que aborda a "aproximação entre os povos".

Rutte destacou que essa parceria "beneficiará tanto a União Europeia quanto o povo tunisiano" e permitirá um "melhor controle da imigração irregular".

Ele também lembrou que a UE já é o principal parceiro comercial e o maior investidor no país.

O acordo prevê uma ajuda de 105 milhões de euros (R$ 566 milhões, no câmbio atual) para combater a imigração irregular e um apoio orçamentário de 150 milhões de euros (R$ 809 milhões) para a Tunísia, sufocada por uma dívida pública equivalente a 80% do seu PIB e pela falta de liquidez.

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