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Ucrânia quer 'paz' com Moscou, mas recebe armas para se defender

Alguns países ocidentais, como Estados Unidos, Reino Unido e Polônia, decidiram entregar armas à Ucrânia, devido aos temores de uma ofensiva por parte de Moscou

Um instrutor militar ensina civis segurando réplicas de madeira de fuzis KalashnikovUm instrutor militar ensina civis segurando réplicas de madeira de fuzis Kalashnikov - Foto: Serguei Supinsky/AFP

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, disse nesta quarta-feira (2) que está concentrado na "paz", mas insistiu em que seu país tem o direito de se defender, no caso de uma invasão russa. 

Alguns países ocidentais, como Estados Unidos, Reino Unido e Polônia, decidiram entregar armas à Ucrânia, devido aos temores de uma ofensiva por parte de Moscou. 

"Estas armas são para defesa. Estamos pensando na paz, em um fim da ocupação dos nossos territórios apenas pela via diplomática", afirmou o presidente ucraniano em entrevista coletiva com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.
 

Zelensky fez um apelo aos países ocidentais para que imponham sanções "preventivas" contra Moscou, de modo a dissuadir o Kremlin de qualquer ataque.

"Não vamos ceder nem um milímetro de terra, não vamos ceder nossos territórios, não importa o preço", acrescentou. 

Após uma revolução pró-ocidental em Kiev, a Rússia anexou a península da Crimeia em 2014. Pouco depois, começou uma insurreição de separatistas pró-Rússia no leste do país, um conflito que continua ativo e deixou mais de 13.000 mortos.

Rutte frisou que "todos os esforços" devem se concentrar em uma "desescalada". Também considerou "essencial" que continue o diálogo entre Rússia e Estados Unidos, assim como entre Moscou e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

"Se este não for o caso, a Holanda foi clara em sua análise de que qualquer nova agressão contra a Ucrânia terá graves consequências", alertou.

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