UFPE dá ultimato aos ambulantes
No páreo estão mais de 30 lanchonetes fixas dos prédios principais
De acordo com a direção, cerca de 150 vendedores, de alimentação e serviços, ocupam irregularmente os prédios, estacionamentos, vias e calçadas do estabelecimento de ensino. A promessa inicial é de diálogo, com a identificação dos ambulantes existentes. Até março, regras mais rígidas devem vigorar.
No processo licitatório poderão participar pessoas físicas e jurídicas, com postos abertos à livre concorrência. Mesmo quem nunca trabalhou dentro da UFPE poderá entrar na disputa. “Não definimos os valores que serão aplicados mensalmente, mas caberá atualização”, disse o diretor. No páreo estão mais de 30 lanchonetes fixas que ocupam os prédios principais. Segundo o superintendente de Segurança Institucional da universidade, Armando Nascimento, os comerciantes serão notificados e será estipulado um prazo. “Queremos resolver cada etapa com diálogo. Caso aja resistência, será passível o acionamento de força policial.”
Severina Alves montou uma carrocinha de cachorro-quente e tapioca, há 18 anos, ao lado da Biblioteca Central. “A retirada não é boa para ninguém. Queremos a chance de trabalhar, mesmo que tenha que se pagar por isso”, opinou. A medida também desagrada os estudantes. “Os ambulantes são a alternativa que temos para nos alimentarmos sem ter que pagar preços exorbitantes”, disse a aluna de letras Gabriela Vasconcelos.