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Uma viagem movida à Matemática
Cinco alunos da rede municipal do Cabo de Santo Agostinho vão participar de uma competição na Índia, em dezembro
Um sonho que parecia impossível e começa a tomar forma por meio dos números está sendo vivido por cinco alunos da rede pública municipal do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Com alto rendimento escolar em Matemática, Vitor, Lara, Marcella, Lucas e Wanderson, alunos da Escola Municipal Dr. Marivaldo Burégio de Lima, foram selecionados para participar do 7º International Young Mathematician´s Conventionde, uma competição internacional de Matemática e Ciências que será realizada na Índia, no início de dezembro.
Eles disputarão com jovens de outros países o título de melhor equipe. Para isso, estão se preparando bastante e fazem parte de melhorias observadas a partir de mudanças simples feitas pela gestão escolar.
Com seis medalhas de ouro e cinco de prata na edição brasileira da Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras 2016, que aconteceu em abril, a escola foi convidada a enviar até oito alunos para a disputa em Lucknow, no norte da Índia. De acordo com a gestão da escola, todos foram escolhidos diante do desempenho escolar.
“Foi surpreendente. Nunca imaginei que poderia viajar para outro país com a escola. E pensar que vou competir com estudantes de outros países me instiga a estudar mais ainda”, disse o jovem Vitor Manoel da Costa, 15 anos.
Assim como ele, os outros amigos dizem que a Matemática já faz parte de suas vidas há um bom tempo. “Me surpreendo pois as vezes acho difícil, mas me desafio e consigo responder. Matemática não é tão difícil quanto dizem”, afirmou o aluno do 9º ano, Wanderson Cândido, 13, que também embarcará na viagem.
Já para a aluna do 8º ano, Lara Beatriz Barreto, 15, o exemplo do pai a fez se apaixonar pela disciplina. “Meu pai é pedreiro e um dia o vi fazendo uma conta dificílima de cabeça. Achei aquilo incrível e isso me motivou a querer fazer a mesma coisa. Ele me incentivou e hoje tenho facilidade”.
“Foi surpreendente. Nunca imaginei que poderia viajar para outro país com a escola. E pensar que vou competir com estudantes de outros países me instiga a estudar mais ainda”, disse o jovem Vitor Manoel da Costa, 15 anos.
Assim como ele, os outros amigos dizem que a Matemática já faz parte de suas vidas há um bom tempo. “Me surpreendo pois as vezes acho difícil, mas me desafio e consigo responder. Matemática não é tão difícil quanto dizem”, afirmou o aluno do 9º ano, Wanderson Cândido, 13, que também embarcará na viagem.
Já para a aluna do 8º ano, Lara Beatriz Barreto, 15, o exemplo do pai a fez se apaixonar pela disciplina. “Meu pai é pedreiro e um dia o vi fazendo uma conta dificílima de cabeça. Achei aquilo incrível e isso me motivou a querer fazer a mesma coisa. Ele me incentivou e hoje tenho facilidade”.
A prefeitura do Cabo está custeando a passagem e as diárias durante a viagem. De acordo com a Secretaria de Educação do município, a conquista serve de incentivo.
“Neste ano, outros alunos também foram medalhistas em Olimpíadas de Matemática, Língua Portuguesa e Brasileira de Astronomia e Astronáutica”, disse o secretário Adelson Moura. Apesar da ajuda, os alunos precisaram arcar com os custos do passaporte e da retirada do visto. Quem puder ajudar, pode entrar em contato com o professor José Alves, pelo telefone (81) 98671 5060.
“Neste ano, outros alunos também foram medalhistas em Olimpíadas de Matemática, Língua Portuguesa e Brasileira de Astronomia e Astronáutica”, disse o secretário Adelson Moura. Apesar da ajuda, os alunos precisaram arcar com os custos do passaporte e da retirada do visto. Quem puder ajudar, pode entrar em contato com o professor José Alves, pelo telefone (81) 98671 5060.
Metodologia
A aluna Marcella Vieira lembrou da importância do professor. “Não gostava muito de matemática até que o professor Marcus nos mostrou uma nova forma de aprender. Ficou mais fácil aprender com ele que nos dá exemplos práticos da nossa rotina para entender as questões”.
O professor Marcus Vinícius ressaltou que a educação deve ser encarada como um fator social. “Nós, professores, devemos promover um trabalho social dentro da educação. Os alunos precisam ser motivados, precisam receber amor e ser entendidos dentro de suas dificuldades”, destacou, acrescentando que a Matemática, por exemplo, está em todo lugar.
“Aqui, nós percebemos as dificuldades dos alunos e estamos fazendo de tudo para envolvê-los. Mostramos a matemática nas ruas, nos prédios e usamos até materiais recicláveis”, completou.